Estudantes da Universidade do Minho protestam contra aumento das propinas

Os estudantes do Ensino Superior intensificaram, nas últimas semanas, os protestos contra a intenção do Governo de aumentar o valor das propinas.

© UMinho

Em causa estão reivindicações como a gratuitidade do ensino superior, maior investimento público, reforço do alojamento estudantil, através do cumprimento e alargamento do Plano Nacional de Alojamento para o Ensino Superior (PNAES), bem como o fortalecimento da ação social escolar e uma gestão mais democrática das instituições.

No âmbito da campanha nacional “Ninguém Fica Para Trás! Gratuidade Já!”, os estudantes têm promovido ações de contacto com colegas em todo o país e mobilizado o movimento associativo estudantil. Desde o início do ano letivo, milhares de jovens já se envolveram em iniciativas locais que visam denunciar políticas que, segundo afirmam, não resolvem os problemas já sentidos no ensino superior e contribuem para agravar as dificuldades, deixando cada vez mais estudantes para trás.

Na Universidade do Minho, os alunos reforçam que não vão “ficar sentados perante este ataque”. Apontam como exemplo a redução de 5.300 colocados no ensino superior face ao ano anterior, além dos casos de abandono devido à incapacidade de suportar os custos.

Na academia minhota, centenas de assinaturas já foram recolhidas em apelo à gratuitidade do ensino superior. A mobilização culminará numa concentração marcada para o dia 8 de outubro, às 13h, em frente à estátua do Prometeu, no campus de Gualtar. A luta prosseguirá com uma manifestação nacional em Lisboa, no dia 28 de outubro.

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