Formado no Fénix, do Uruguai, Abascal iniciou a carreira sénior em 2015 ao serviço do clube de Montevidéu, tendo ainda passado pelo Juventud, por empréstimo, durante cinco anos e meio. Em 2019, transferiu-se para o Peñarol, onde conquistou o campeonato uruguaio em 2021, ao lado de nomes como Maxi Pereira e Nico Gaitán.

Ainda nesse ano, chegou a Portugal para representar o Boavista, clube onde se destacou durante quatro temporadas. Entre 2021 e 2025, realizou 123 jogos oficiais com a camisola axadrezada, tendo marcado três golos e somado quatro assistências. Um dos seus golos — um chapéu do meio-campo na vitória frente ao Vizela por 4-1, na época 2023/24 — foi mesmo eleito o melhor da jornada.

Rodrigo Abascal chega agora ao Estádio D. Afonso Henriques para reforçar o eixo defensivo dos Conquistadores, e irá envergar a camisola número 26.

Rodrigo Abascal mostrou-se entusiasmado com “salto importante” na carreira. “Sinto-me muito feliz com esta transferência. Encaro este desafio como um passo muito importante na minha carreira”, afirmou Abascal. “Levo quatro épocas em Portugal e sempre olhei para o Vitória SC como um objetivo apetecível para qualquer jogador. Estou muito contente por fazer parte deste projeto”.

O jogador elogia o ambiente criado pelos adeptos vimaranenses, que o impressionaram sempre que visitou o Estádio D. Afonso Henriques. “Sempre que defrontei o Vitória SC, sentia muito o calor dos seus adeptos. É um clube com objetivos elevados e isso motiva qualquer jogador. Em casa ou fora, proporciona sempre grandes ambientes, com adeptos que puxam muito pela equipa”. “Sou um jogador muito disponível, que trabalha sempre para ajudar a equipa da melhor forma possível. Sou esforçado, humilde e profissional, e quero muito ajudar os meus companheiros. É nesta perspetiva que encaro a próxima temporada, com o objetivo de contribuir para o sucesso do Vitória”.

Sobre a competitividade interna da equipa, o defesa reconhece a qualidade dos colegas: “Conheço a maioria dos atletas do Vitória SC. É uma equipa com bons centrais e laterais. Cabe ao treinador decidir quem joga e eu farei tudo para ajudar. Se for em campo, tanto melhor; quando não for, vou trabalhar para melhorar e aumentar a competitividade no grupo. O importante é sermos cada vez melhores e muito unidos”.