Exercício “A TERRA TREME” sensibiliza população para o risco sísmico

A 13.ª edição do exercício nacional “A TERRA TREME” realiza-se no próximo dia 5 de novembro, às 11h05, coincidindo com o Dia Mundial de Sensibilização para o Risco de Tsunami.

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No dia 5 de novembro, às 11h05, todos são convidados a parar por um minuto e a pôr em prática os três gestos que salvam: baixar, proteger e aguardar.

A iniciativa, promovida pela Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) em colaboração com diversas entidades públicas e privadas, tem como principal objetivo alertar a população para o risco sísmico e reforçar a importância de comportamentos simples, mas essenciais, que podem salvar vidas em caso de sismo.

Com apenas um minuto de duração, o exercício convida todos os participantes a executar os três gestos que salvam, baixar, proteger e aguardar, atitudes que podem fazer a diferença perante um cenário real de tremor de terra. A ANEPC apela à participação de toda a população, seja individualmente ou em grupo, em casa, na escola, no local de trabalho ou em qualquer outro espaço.

A adesão das escolas tem sido bastante expressiva ao longo dos anos, mas a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil pretende alargar esta prática de sensibilização a outros setores da sociedade civil, incentivando a reflexão e o debate sobre o risco sísmico e sobre os comportamentos adequados antes, durante e depois de um sismo. O objetivo é promover uma maior resiliência, tanto individual como coletiva, e reforçar a preparação da comunidade para situações de emergência.

Para participar, os interessados podem registar-se no site www.aterratreme.pt, onde devem indicar o número de participantes. Embora a inscrição não seja obrigatória, permite avaliar a recetividade do público e a evolução da campanha ao longo do tempo.

Além do registo, a ANEPC incentiva os cidadãos e instituições a planear o exercício, envolvendo familiares, colegas e colaboradores, e a divulgar a iniciativa através da hashtag #ATerraTreme nas redes sociais.

Portugal é um território particularmente sensível ao risco sísmico, pelo que a ANEPC relembra que “podemos estar em qualquer lugar quando um sismo ocorre, mas a verdadeira questão é se estaremos preparados para enfrentar essa situação e recuperar rapidamente”. O apelo final é claro: participe, porque todos somos proteção civil.

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