Na reunião que ocorreu a 06 de março, cujo balanço surge no Boletim da Irmandade da Penha lançado na última semana, diz Roriz Mendes, tudo parecia estar resolvido, no entanto, hoje, essa informação não está atualizada. “Nessa reunião pensámos que seria a decisão final, tudo foi consensualizado, daí o título “Ordem para avançar” no nosso Boletim, mas estamos de novo embaraçados”, disse ao Mais Guimarães, Roriz Mendes, que diz, no entanto, não ter dúvidas de que “o senhor presidente de Câmara esteja interessado e empenhado para que esta obra comece, que esta licença seja obtida para que as obras possam começar o mais rápido possível”.

A reunião de março na Estância Turística da Penha reuniu representantes da Irmandade, o autor do projeto, o presidente da Câmara Municipal de Guimarães, a vereadora do Urbanismo do município e o diretor do Departamento dos Bens Culturais do Património Cultural, I. P.. “Todos saímos convencidos que, ultrapassados alguns detalhes de pormenor, podíamos avançar”. Dias depois, numa reunião mais técnica na Câmara “é-nos proposto uma metodologia totalmente diferente. Foi uma surpresa, saímos dali destroçados”, refere Roriz Mendes.

O Juíz da Irmandade acredita que o processo não irá sofrer um revés e está expectante quanto ao resultado da reunião de hoje, até porque, depois de recém reeleito, Roriz Mendes tem a ambição de concluir a obra do Hotel da Penha nos seus próximos três anos de mandato.

“Espero que os obstáculos que vieram encravar o que estava decidido no dia 06 de março, fiquem resolvidos na reunião de hoje”, referiu, não querendo especificar, pelo menos hoje, quais as “questões incompreensíveis” que voltaram a empancar o avanço da obra.