Federação Portuguesa de Atletismo explica medida em comunicado
A Federação Portuguesa de Atletismo lamenta a falta de apoio estatal, apesar de o atletismo ser a modalidade mais medalhada.

Recorde-se que o tema surge na sequência do anúncio da Federação Portuguesa de Atletismo da obrigatoriedade de apresentação de uma licença junto do organismo. Mas esta só é mandatória para “não filiados na Federação Portuguesa de Atletismo, nas categorias de absolutos e veteranos e não a atletas dos escalões jovens, até sub-18”, explica em comunicado. Além disso, esta licença federativa só será obrigatória nas provas de atletismo pagas e com classificação, com valor de inscrição superior a 5 euros. Para todas as provas, mesmo que pagas, mas com valor de inscrição inferior a 5 euros, e sem classificação, não será obrigatória a apresentação da referida licença. Há dois valores para estas licenças: uma diária, de três euros, ou uma anual, de 31 euros. O dinheiro servirá para reinvestir no desporto, segundo explica a Federação em comunicado.
“O valor auferido pela Federação Portuguesa de Atletismo no âmbito deste processo, será investido no desenvolvimento nacional e regional da modalidade, em articulação com as Associações Regionais e Distritais de Atletismo, com especial foco na formação através do Atletismo Infantojuvenil. O Atletismo Português, apesar de ser a modalidade nacional mais medalhada em termos Olímpicos, apresentou saldos negativos nos últimos quatro anos, fruto do desinvestimento estatal no desporto, tendência que estamos a tentar inverter através da implementação de medidas estruturais para o desenvolvimento da modalidade”, lê-se.
“Esta medida, defendida na sua generalidade, desde há vários anos, pelas Associações Regionais e Distritais de Atletismo, seguindo o modelo de outras federações congéneres nacionais e internacionais, vai garantir o cumprimento da lei e salvaguardar a segurança dos praticantes da modalidade, permitindo à FPA controlar e validar todo o processo regulamentar de inscrições. A título de exemplo, refira-se que os Seguros Desportivos e Exames Médicos válidos e atualizados serão obrigatórios e devidamente escrutinados de forma a salvaguardar a integridade física de todos os participantes”, adianta ainda o comunicado.
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