O mundo do folclore está olhos postos neste festival, que é pela primeira vez realizado sendo certificado pelo Conselho Internacional de Organizações de Festivais de Folclore e Artes Tradicionais.  Com grupos folclóricos de sete países, o Fest´in Folk Corredoura vai ser realizado durante esta semana no centro da cidade.

O festival de música tradicional portuguesa está integrado, desde o ano passado, nos projetos culturais de interesse municipal em Guimarães. Paulo Lopes Silva, vereador da Cultura e do Turismo da Câmara Municipal de Guimarães, salientou que o festival vimaranense “é hoje um marco da nossa programação, na perspetiva desde logo da cultura tradicional e da cultura popular do nosso folclore, com a afirmação que teve com esse reconhecimento internacional de ser um festival CIOFF, com um reconhecimento da UNESCO”.

O tribuno vimaranense enalteceu ainda a importância do Fest´In Folk na perspetiva multicultural e turística: “Depois essa própria dimensão multicultural que é tão importante para uma cidade europeia da cultura como é Guimarães, com seis países a visitar-nos durante seis dias com os seus grupos folclóricos, com as suas tradições, com a sua etnografia também, cruzada com a nossa, ficando conhecer as raízes de Guimarães e exportando-as para o mundo. Depois a visibilidade turística que este festival nos proporciona, levando Guimarães além fronteiras”.

De acordo com Henrique Macedo, presidente do Grupo Folclórico da Corredoura, o Fest´In Folk Corredoura “traz muita responsabilidade”. Neste momento posso dizer que temos o mundo da cultura tradicional e do folclore a olhar para Guimarães. Neste momento, toda a gente vai estar a olhar para nós e com o interesse de saber como é que é Guimarães em todas as vertentes, não só na organização do evento, mas também como é Guimarães como cidade, na cultura, o que pode oferecer a quem visitar”. O presidente da associação vimaranense frisou que já teve contactos de grupos folcóricos com interesse em participar na edição do próximo ano.

O Fest´In Folk Corredoura iniciou nesta segunda-feira, dia 7 de agosto, mas, segundo Henrique Macedo “para nós já começou há muito tempo e acaba mais tarde do que 13 de agosto. Temos esta felicidade que muita gente que se junta a esta organização para nos dar apoio, com entusiasmo. O grupo gosta deste tipo de eventos, porque, além de podermos demonstrar a cultura, as tradições e o folclore da nossa terra, também gostamos de fazer coisas diferentes, mais inovadoras. E este evento é mais do que isso, mostrar o que é do nosso passado, mas também motivo de inovação e trazer mais às nossas tradições”.