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Festival dos Caldos, Sopas e Papas é “um hino à gastronomia e às tradições” diz Mário Moreira

A primeira edição do evento realiza-se a 18 e 19 de novembro, na Adega Cooperativa de Guimarães, em Creixomil, e visa promover a gastronomia e cultural local.

© Leonardo Pereira/ Mais Guimarães

O presidente da Confraria das Terras de Vimaranes, Mário Moreira, referiu que a iniciativa “é um hino à sopa, à gastronomia e às nossas tradições, e sobretudo às tradições vimaranenses. Estamos a trabalhar para que seja um grande evento, longo e que se prolongue no tempo.”

Mário Moreira explicou que o I Festival dos “Caldos, Sopas e Papas” visa “dizer a toda a gente, especialmente às gerações mais novas, de que a sopa faz parte dos bons hábitos alimentares. Há um estigma de que a sopa é um prato de pobre, mas é um ato de saber comer bem e é isso que estamos a combater.” Além disso, o dirigente da organização acrescentou que os caldos e as papas “foram, provavelmente, os primeiros pratos que a humanidade inventou.”

O I Festival dos “Caldos, Sopas e Papas” contará com cerca de 30 expositores, em que 18 são cozinhas tradicionais com “pessoas ligadas à terra, ranchos e coletividades, que vão trazer os saberes e tradições e vão fazer sopas e pratos antigos no evento”, adiantou Mário Moreira. O evento terá também cerca de sete barraquinhas com os vinhos da região e doces conventuais e uma barraquinha de produtos frescos. Os visitantes poderão comprar o seu kit de degustação, que inclui uma malga, um copo, uma colher e um guardanapo e terá um custo de cinco euros.

Além disso, a iniciativa terá animação desde o seu início até ao encerramento, com dois grupos folclóricos, dois grupos de cavaquinhos, três grupos de concertinas, um grupo de teatro e duas bandas de música.

© Leonardo Pereira/ Mais Guimarães

O vereador da Cultura e Turismo na Câmara Municipal de Guimarães, Paulo Lopes Silva, destacou a “interligação entre a nossa cultura e a cultura que vai desde a gastronomia, estas tradições e aos vinho, até àquilo que vão ser as animações do espaço”, num evento com foco em quatro componentes: “sustentabilidade, cultura, gastronomia e turismo”, ressalvou o vereador.

O autarca apontou que à vertente cultural e gastronómica, junta-se a “dimensão turística, ao promovermos Guimarães pelos seus sabores, tradições e a sua ligação ao mundo rural.”. Para Paulo Lopes Silva, isso permite “afirmar as marcas vimaranenses da gastronomia, vinhos, tradições e culturas”.

A sustentabilidade é também um dos focos deste evento, em que, de acordo com o vereador, “o facto de a iniciativa acontecer na cooperativa agrícola, é a ligação com a nossa produção da alimentação desde a base até ao prato”.

“Quando preservamos as tradições, também estamos a preservar a sustentabilidade do planeta, porque preservamos as receitas que dão origem aos caldos e, ao mesmo tempo, usamos o produto local da época, respeitando o produto e levá-lo aos pratos das pessoas.

O evento é organizado pela Confraria das Terras de Vimaranes, em conjunto com o município de Guimarães e cinco juntas de freguesias.

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