FILIPE QUARESMA

Filipe Quaresma Músico /Violoncelista

Filipe Quaresma

Nome completo
Filipe Quaresma

Nascimento
1980
Covilhã

Profissão
Músico /VioloncelistaComeçou a estudar música com seis anos. O piano foi o primeiro instrumento. O violoncelo acabou por surgir por acaso. Na altura em decidiu estudar um segundo instrumento, dirigiu-se à Escola Profissional da Covilhã, o violino era a sua escolha. Acabou nas aulas de violoncelo porque as inscrições para violino já estavam preenchidas. Pode-se dizer agora que não se perdeu nada.

Começou a estudar violoncelo no ano em que abriu a Escola Profissional da Covilhã, em 1992. O tipo de ensino que ali se praticava foi determinante para aquilo que alcançou. O tipo de estudo intensivo “acabou por acelerar a minha aprendizagem,” afirmou numa entrevista à Revista de Música Dacapo. A escola proporcionou-lhe a participação em concertos e concursos, que lhe abriram as portas para os primeiros prémios. Foi ainda como estudante na Covilhã que participou no Prémio Jovens Músicos, em que venceu o primeiro prémio no nível médio. Ainda como estudante venceu o primeiro prémio no Concurso Júlio Cardona e o terceiro prémio no Concurso da Juventude Musical Portuguesa.

Apesar de toda esta atividade na escola, ainda arranjou tempo e coragem para concorrer à Orquestra de Jovens da União Europeia, por onde andou entre os 17 e os 21 anos. “Posso dizer que essa sim foi uma experiência marcante na minha carreira, como é para qualquer jovem música ainda hoje em dia.” Foi na Orquestra de Jovens da UE que conheceu David Strange, o seu professor, que o levou para a Royal Academy of Music. Recorda este tempo como uma oportunidade para conhecer alguns dos melhores músicos do mundo, mas também como um ensejo para fazer amigos “para a vida.”

A cidade de Londres, em 1998, abriu-lhe novos horizontes. Pela capital inglesa passam os melhores músicos do mundo. Diz que se sentiu em casa nos anos que passou na Royal Academy of Music, onde estudou com David Strange, mas também com Mats Lidström. Com este último viria mais tarde a gravar “Volúpia,” juntamente com o Ensemble Darcos, com música de Nuno Corte Real.

Em setembro de 2002 foi convidado a tocar no Open Day House do Wigmore Hall em Londres, e em 2003, a convite do violinista Joji Hattori, Filipe tocou com o Tokyo Ensemble

No âmbito da música Antiga Filipe trabalha com os mais importantes músicos como Enrico Onofri, Rinaldo Alessandrini, Jap ter Linden, Fabio Biondi, Andrew Parrot, Harry Christophers e Laurence Cummings. Actualmente é o violoncelo principal da Orquestra Barroca da Casa da Música com a qual em 2007 se apresentou a solo, na Sala Suggia, sob a direcção de L. Cummings, com o concerto em sol M de Boccherini, e em Fevereiro de 2008, no Festival Suggia, interpretando o concerto em Lá M de C. P. Bach, sob a direcção de H. Christophers

Em 2009, quando já era profissional, depois de um primeiro contacto em Portugal, decidiu estudar com Natália Gutman (discípula de M. Rostropovich). Estudou com esta com professora durante um ano na Escula di Musica di Fiesole, em Itália. Um período que classifica como inesquecível, embora cansativo, uma vez que, ao mesmo tempo que mantinha uma atividade profissional intensa, tinha que se apresentar regularmente perante “uma das mais importantes figuras do mundo musical.”

Com Bernardo Sassett gravou a banda sonora da autoria do mesmo, do filme “Como desenhar um círculo perfeito” de Marco Martins. Em Maio de 2009 Realizou dois concertos no Teatro Maria Matos juntamente com os pianistas Bernardo Sassetti, João Paulo Esteves da Silva e Mário Laginha.

Tem uma discografia extensa , em que se destacam “Sonatas for cello and piano” (2017), com o pianista António Rosado e, pela etiqueta norte-americana Odradek (2018), o CD com o Concerto para violino e orquestra de Luís Tinoco, gravado ao vivo na sua estreia no CCB, EM 2017. Atualmente concilia a sua intensa carreira a solo e de música de câmara com a atividade de professor na ESMAE – IPP.

Por: Rui Dias

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