No Largo do Toural, a candidatura liderada por Nuno Vaz Monteiro assinalou a efeméride com uma ação política que, segundo o partido, contou com “forte apoio popular”. Durante a iniciativa, vários cidadãos manifestaram “descontentamento com as recentes alterações urbanísticas naquele local, que consideram ter descaracterizado o coração da cidade”.

O Chega Guimarães destacou também o “crescimento do apoio entre as gerações mais velhas”, afirmando que muitos vimaranenses reconhecem no partido “a defesa dos valores, da história e de uma gestão responsável dos recursos públicos”.

Entre as críticas dirigidas à autarquia socialista, o partido questionou “os gastos elevados em eventos e espetáculos”, apontando como exemplo o concerto deste domingo do cantor Zé Amaro. “É legítimo perguntar de onde vem tanto dinheiro, quando há tantas necessidades reais por resolver”, referiu a candidatura.

Durante o fim de semana, a caravana do Chega percorreu várias freguesias, incluindo São Torcato, São Jorge de Selho, Caldelas, Pencelo, Selho São Lourenço, Atães, Aldão e Azurém, onde, segundo o partido, foi notório o “entusiasmo e a vontade de mudança” da população.

Nuno Vaz Monteiro participou ainda no último debate autárquico, enquanto as equipas de campanha estiveram em contacto com os eleitores. Na visita ao mercado municipal, o Chega voltou a denunciar a “falta de casas de banho públicas adequadas” e defendeu o regresso do mercado ao centro da cidade, como forma de revitalizar o comércio tradicional.

Em Azurém, o partido propôs o regresso da tradicional festa de São Pedro, sublinhando a importância de reforçar a vida comunitária e preservar as tradições locais.

O Chega Guimarães condenou também os atos de vandalismo contra os seus cartazes e agradeceu as manifestações de solidariedade recebidas por parte dos cidadãos. “Seguimos determinados em construir uma Guimarães mais justa, viva e próxima das pessoas”, declarou Nuno Vaz Monteiro.

As eleições autárquicas realizam-se no próximo domingo, 12 de outubro, e o Chega espera “fazer história em Guimarães”, apresentando-se como “a alternativa à estagnação socialista”.