A caminho dos nove anos de vida, a GTEAM continuará a ter o seu foco nas camadas jovens. No entanto, a equipa sénior terá objetivos mais ambiciosos na próxima temporada, como adiantou o histórico presidente José Fidalgo, no clube desde a sua fundação.

Com oito anos de existência e a caminho dos nove, que serão celebrados em novembro, a GTEAM está bem e recomenda-se. O clube vimaranense, cuja atividade está direcionada para o futsal feminino, tem crescido ao longo dos anos e o objetivo dos seus responsáveis são, a cada ano que passa, mais ambiciosos. Com um forte investimento nos recursos humanos e na contratação de treinadores qualificados, José Fidalgo, presidente do clube, dá conta das metas para o futuro.

“A equipa sénior é o maior exemplo do crescimento do clube. Há uma maior ambição desportiva e há um maior número de jogadoras a quererem jogar na GTEAM. Queremos cimentar essa mesma ambição na próxima época. Iremos assumir, pela primeira vez, o objetivo de alcançar a taça nacional e os lugares de disputa aos nacionais”, adiantou o dirigente, no clube desde a sua fundação, em novembro de 2013. A guarda-redes Soninha, ex Avidos e Lagoa, é reforço já garantido para a nova temporada. “Vamos manter a grande maioria dos jogadores da época passada, mas o grupo será alvo de uma redução”, acrescentou.

As camadas jovens nunca serão negligenciadas, garante o dirigente. “A formação nunca será descurada. Aliás, um clube sem formação não faz sentido. É a base de tudo e é através da criação de hábitos desportivos nas nossas jovens jogadoras que conseguimos atletas na equipa sénior e mais praticantes, seja aqui ou noutro lado. E isso é importante. Mas existem dificuldades na captação de atletas para a formação, mas isso significa também que a oferta no feminino tem aumentado muito”, acrescentou.

Projetos em mente

Sendo a base do clube a aposta na formação, José Fidalgo tem ideias concretas para o futuro. “Já pensamos na criação da equipa B, mas a logística não permite ter equipa B. Seria uma opção muito favorável, mas não temos condições para a criação da mesma. Talvez no futuro, mas não a curto prazo”, adianta. As equipas técnicas na formação ainda não estão definidas, mas já há dados concretos. José Fidalgo, Cláudia e Ju devem continuar na liderança da equipa júnior. Na equipa de infantis, a jogadora Mariana irá permanecer e terá a companhia de Adriana, também ela jogadora da equipa sénior.

No rascunho estão também os preparativos do décimo aniversário, que será celebrado em 2023. “Já estamos a pensar nisso. Ainda está em rascunho, mas ter um equipamento comemorativo dessa data é uma das ideias que temos. Vamos ver como corre”.

Amélia Gonçalves, presidente da Mesa da Assembleia-Geral, tem sido um aliado importante no crescimento do clube. “O que me move a continuar é ver a alegria e a felicidade das jogadoras. Além disso, ver que as meninas têm as mesmas oportunidades do masculino, deixa-me satisfeita e orgulhosa”, começou por dizer. “A felicidade delas dá-nos forças para continuarmos o nosso trabalho. É um trabalho desgastante e que nos priva de muitas horas com a família, mas é muito compensador. Queremos formar jogadoras, na sua evolução como praticantes de futsal, mas na GTEAM também criamos família e valores importantes para a vida. Queremos também formar mulheres para o futuro, uma das coisas mais importantes para a vida”, completou a dirigente.

“Fico mais um ano pelos valores do clube, porque é um clube diferente dos outros. O objetivo da GTEAM não é só ganhar. Damos muito valor à formação de pessoas. Ficamos mais capacitadas para o futuro. E somos um clube em evolução. Temos crescido muito”.

Xana, 22 anos

“Vou continuar mais um ano, porque acredito no projeto e acredito que podemos ir mais longe. Queremos ficar no primeiro lugar do campeonato e disputar, naturalmente, a próxima fase. Não conseguimos na última época, mas vamos fazer de tudo para festejarmos”.

Susana, 20 anos

“A minha continuidade está garantida. O fato de terem mantido a equipa técnica e grande parte das jogadoras pesou na minha decisão. Somos uma família dentro e fora do campo e isso é muito importante. Além disso, a época passada foi a temporada de maior evolução e quero fazer parte desse crescimento”.

Ângela, 23 anos