Folgar, rapazes! Folgar, folgar!
Do Pinheiro ao Magusto, das Roubalheiras ao Pregão, das Maçazinhas às Danças de S. Nicolau, das Novenas à Ceia, das Posses ao Baile Nicolino, nos próximos dias Guimarães volta a vibrar com a mais extraordinária festa dos estudantes que se conhece: As Festas Nicolinas.
E creio que não há aqui, da minha parte, qualquer exagero, estas serão mesmo as mais extraordinárias festas dos estudantes do ensino secundário que se conhecem. Pelo menos, que eu conheça!
Desde 29 de setembro, dia da eleição da Comissão, por sufrágio direto pelos estudantes, junto ao Chafariz do Toural, que um conjunto de rapazes, entre os 16 e 17 anos na maioria, preparam uma semana intensa de celebração. Uma semana em que milhares de pessoas participam e/ou assistem a números tão diversos e simultâneamente tão ricos. A responsabilidade que assumem, para tão tenra idade, é absolutamente surreal.
Eles estão lá, dia e noite, muitas vezes sem dormir, em peditórios, a prepararem números, cortejos, moinas….e a divertirem-se também, a crescerem, a serem jovens preparando-se para homens amanhã.
É de se lhes tirar o chapéu, e a todos aqueles que, ao longo dos anos, assumiram a responsabilidade de manter viva esta tradição, a mais bela das tradições de Guimarães, e até ao ter por base jovens tão jovens, surge como das mais genuínas também.
Nesta quarta-feira, dia 29, como todos os 29 de novembro nos últimos séculos, Guimarães volta a não dormir. Novos e velhos nicolinos sairão à rua em celebração.
E será bonita a festa, como sempre foi, e será!
Folgar, rapazes!
Folgar, folgar !
Que só para o ano
Torna a voltar!
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