FUTURO DO CIAJG EM “REFLEXÃO PROFUNDA”, DIZ O DIRETOR ARTÍSTICO D’ A OFICINA

CIAJG encontra-se sem diretor artístico desde a saída de Nuno Faria, mas a vereadora da cultura assegura o "pleno funcionamento" do centro.

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O diretor artístico d’ A Oficina aponta que o Conselho Consultivo está num “ponto de partida” para pensar o futuro do museu. O CIAJG está atualmente sem diretor artístico, mas a vereadora da cultura assegura que o “pleno funcionamento” do mesmo está garantido.

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No passado sábado, reuniu, pela primeira vez, o Conselho Consultivo do Centro Internacional das Artes José de Guimarães (CIAJG). Ao Mais Guimarães, João Pedro Vaz, diretor artístico d’ A Oficina, explicou que a primeira reunião era “importante”, para o lançamento de “uma reflexão profunda”. “Estamos no ponto de partida para dar conta do que é um museu de futuro”, explicou.

O grupo inclui membros de instituições locais, como o Convívio, o Museu de Alberto Sampaio, o Cineclube de Guimarães, o Centro para os Assuntos da Arte e da Arquitetura e a Universidade do Minho. “São instituições que têm trabalho não só nas artes visuais, mas também no âmbito cultural, com pessoas que acompanharam o projeto do CIAJG, entre antropólogos, museólogos, curadores. É um grupo muito bom”, assegura João Pedro Vaz. A reunião contou com a presença de 21 pessoas, apesar de quatro não terem tido disponibilidade para a data. “O conselho vai nos dar pistas para, muito brevemente, falarmos do assunto de maneira integrada”, esclarece. Sem adiantar pormenores sobre o futuro do CIAJG, o diretor artístico da cooperativa adianta apenas que o centro terá “novos ciclos de programação no próximo ano e isso dará uma nova perspetiva sobre o centro em 2020”. A próxima reunião do Conselho Consultivo terá lugar março do próximo ano.
O CIAJG encontra-se atualmente sem diretor artístico, depois da saída de Nuno Faria, em junho. De acordo com a vereadora da cultura, Adelina Paula Pinto, a Direção Artística, Direção Executiva e uma série de departamentos operacionais d’A Oficina “asseguram o pleno funcionamento de todos os equipamentos que tem sob a sua alçada”.

A programação do espaço “está fechada até ao final de 2019 e, no caso do CIAJG, até meados de 2020, já que Nuno Faria foi convidado para fazer uma ‘última’ exposição no CIAJG”, garante a vereadora. Após a saída de Nuno Faria, A Oficina contratou um assistente de direção artística: Luís Ribeiro. “O essencial do trabalho do diretor ficará feito até final deste ano: desenhar os ciclos expositivos e estabelecer todas as relações com os artistas que vão ocupar o centro em 2020. O assistente só vai executar essas diretivas artísticas e, depois, fazer o trabalho que o diretor não podia fazer: montar um novo centro de documentação, articular novas parcerias, alimentar o Conselho Consultivo, criar uma nova dinâmica para a livraria, etc, etc. O assistente não entra para substituir o diretor, tem é novos trabalhos no Centro”, frisa a vereadora.

Ainda Segundo Adelina Paula Pinto, A Oficina não promoveu um concurso público formal para a contratação de Luís Ribeiro. “Podíamos ter simplesmente nomeado diretamente alguém da nossa confiança, mas entendemos fazer uma convocatória”, explica. Para a convocatória foram recebidas 36 candidaturas (5 internacionais) e selecionados 10 para entrevista pessoal com a direção d’A Oficina, de acordo com os requisitos da abertura. “O Luís Ribeiro foi escolhido desse modo, sendo que consideramos que era o que melhor respondia aos critérios enunciados na convocatória”, garante.

Com Nuno Rafael Gomes

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