O prémio da Árvore Portuguesa do Ano foi entregue no dia 15 de fevereiro, na Casa de Margaride.

A sessão contou com a presença de Domingos Bragança, presidente da Câmara Municipal de Guimarães, Conceição Santos Silva, secretária-geral da União da Floresta Mediterrânica (UNAC), José Couceiro, proprietário da Villa Margaridi, Rita Salgado, proponente da candidatura vencedora, e da Tuna Afonsina, que abriu e encerrou a sessão com uma atuação. Também José Silva, presidente da Junta de Freguesia de Mesão Frio, e Zé Amaro, músico vimaranense, marcaram presença neste ato simbólico.

© Eliseu Sampaio / Mais Guimarães

No concurso nacional, a árvore que se situa na cidade berço, obteve 3.900 votos, superando o Sobreiro do Rei, localizado em Mafra, que teve 3.075 votos, e a Oliveira do Peso em Pedrógão, na Vidigueira, com 2.988.

Com cerca de 300 anos, seis metros de altura e seis de diâmetro, a árvore está localizada nos jardins centenários da Villa Margaridi, no centro de Guimarães.

Esta camélia-japoneira integra um “jardim histórico e exemplificativo da arte de topiária, que tem valor estético e biológico, e destaca-se pelos séculos de talhe cuidado que conduziram a um jogo de volumes, cores e formas geométricas monumentais” pode ler-se na candidatura europeia.

© Eliseu Sampaio / Mais Guimarães

A árvore está classificada como Interesse Público, juntamente com um conjunto arbóreo e mais dois exemplares isolados.

A Camélia de Guimarães está a participar no concurso “Árvore Europeia do Ano”, e as votações podem ser realizadas aqui: https://www.treeoftheyear.org/vote

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