Guimarães merece mais. A Iniciativa Liberal apresenta-se aos vimaranenses como a alternativa clara à resignação e ao imobilismo, com uma agenda focada em seis pontos:

1. Mais ambição, mais crescimento, mais futuro

Nesta área, batemo-nos por dois desígnios concretos: que os portugueses não sejam obrigados a sair de Portugal, e que os vimaranenses não sejam obrigados a sair de Guimarães para construírem os seus projetos de vida. Propomos a criação de uma agência para o desenvolvimento que transforme o atual modelo numa estrutura com coordenação única e especializada, com metas transparentes e indicadores de desempenho claros.

2. Habitação, mobilidade e ambiente: uma cidade para viver

Na mobilidade, é preciso desenvolver projetos integrados de qualificação das vias, em eixos bem planeados para ligarem, em rede, as freguesias, as vilas e o centro da cidade em condições de segurança para peões e meios de transporte leves, servindo os trajetos de que os vimaranenses usam no seu dia-a-dia. Criaremos uma equipa permanente para levantamento das necessidades de intervenção. Defendemos uma solução de futuro para as ligações intermunicipais, com uma aposta na ferrovia a nível regional, e um plano ambicioso de metro urbano que ligue os diferentes centros urbanos do concelho, servindo os vimaranenses com a qualidade, a previsibilidade, o conforto e a segurança que outras soluções não conseguem oferecer.
Na habitação, a colaboração com o Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana não pode ser de mero acompanhamento; o município precisa de ser uma voz firme que exija ação rápida e concreta. O PDM tem de servir de ferramenta decisiva para se encontrarem soluções que permitam construir mais e de uma forma mais eficaz. É preciso simplificar o processo de licenciamento e racionalizar as taxas, acelerando e simplificando os processos.

3. Cultura e desporto: qualidade de vida é futuro

Na cultura, queremos garantir a autonomia programática das entidades culturais financiadas pelo município, através de contratos plurianuais, regras claras de apoio e redução da interferência política na programação. Guimarães possui um conjunto de imóveis com elevado valor histórico e patrimonial, muitos dos quais atualmente subaproveitados. Queremos levar a cultura onde as pessoas vivem, criar impacto fora do centro histórico e ativar o talento local, promovendo o acesso à cultura para todos, fomentando a participação comunitária e incentivando a criação cultural local com impacto social, educativo e económico..

4. Proximidade e coesão social: Guimarães para todos

A sociedade civil dinamiza, no nosso concelho, numerosos e meritórios projetos de ação social. Associações, IPSS, iniciativas empresariais, com impactos quotidianos, discretos e fundamentais para mitigar problemas sociais que não são resolvidos por outra via. Nas escolas, a CMG tem de assumir responsabilidades de forma mais presente e com mais impacto, garantindo condições mínimas para os alunos do concelho, incluindo no mais periférico dos territórios. As comunidades escolares, sob uma decisiva re ponsabilidade do município, desempenham um papel fundamental na ação social.

5. Fiscalidade municipal justa e competitiva

Os vimaranenses pagam uma das mais altas cargas fiscais da região, tanto em IMI, como em derrama municipal, como em IRS. É da mais elementar justiça reduzir a taxa de IMI ao mínimo de 3% para os vimaranenses, como acontece na maioria dos concelhos
vizinhos. É urgente ainda reduzir a taxa de participação variável de IRS como medida adicional de retenção e atração de população.

6. Mais transparência, melhor governação

As mudanças que defendemos para Guimarães incluem uma forma muito diferente de relação com os munícipes. Queremos incluir – e não excluir – os vimaranenses nos processos de tomada de decisão. Queremos que a atividade do executivo municipal seja
muito mais transparente, e que os cidadãos saibam sempre onde encontrar, facilmente, a informação relevante para o exercício de uma cidadania ativa.