Glimmer: Uma criação musical “inqualificável” que aborda o futuro após “um solavanco atual”

Depois de 15 anos do lançamento de "Zoetrope", o coreógrafo Rui Horta e os Micro Audio Waves voltaram a juntar-se para o espetáculo Glimmer, "uma criação inqualificável" marcada por música, muita dança, multimédia, LEDs e robótica, assegura Rui Horta. O projeto sobe ao palco do Centro Cultural Vila Flor (CCVF) neste sábado, dia 09 de março, às 21h30.

© João Duarte

Glimmer resulta do reencontro entre a reconhecida banda de eletrónica, caracterizada por ter “um som arrebatador e sinfónico”, e Rui Horta, um “contaminador compulsivo” que cruza a dança, artes performativas o teatro e a arquitetura nos seus projetos artísticos. Esta criação promete tudo menos um concerto tradicional em que “os espetadores batem palmas no final de cada música”, explica o coreógrafo.

No meio de um projeto que será caracterizado por vários elementos artísticos, a letra aborda o futuro da humanidade após “um solavanco atual”. O coreógrafo Rui Horta acredita que “vamos ter um futuro que não vai ser aterrador como o momento que estamos a viver agora. Por isso, falamos da ideia de que as coisas vão funcionar como sempre funcionaram na história.”

Para o coreógrafo, o ser humano é “um sempre em pé. Vamos abaixo e levantamo-nos como todo o percurso da nossa vida. Somos feitos para a vida e esta obra leva-nos para um perfeito futuro, que é o ser humano no meio de uma constelação muito complexa marcada pela inteligência artificial e um por planeta a aquecer descontroladamente. Temos que dar a volta a tudo e deixar de ser tão competitivos”

O espetáculo nasceu de um “grande trabalho preparatório” que culminou com a dedicação de Rui Horta, Gaya de Medeiros e dos Micro Audio Waves durante os meses de novembro, dezembro e janeiro. Durante este último mês, o conjunto esteve na Fábrica ASA em residência artística.

Estreado no Tetro Aveirense, o conjunto está na estrada há cerca de um mês, tendo realizado entretanto seis espetáculos: “Desde Aveiro até aqui (Guimarães) o público esta sempre de pé e entusiasmado. Tem sido fantástico em todos os sítios que estivemos e sentimos muito essa sintonia,” finaliza Rui Horta.

A banda que subirá ao palco do Grande Auditório Francisca Abreu é composta por Cláudia Efe, cantora “suigeneris que canta como se falasse” e por Carlos Morgado, Flak e Francisco Rebelo.

 

 

PUBLICIDADE

Arcol

Partilhar

PUBLICIDADE

Ribeiro & Ribeiro
Instagram

JORNAL

Tem alguma ideia ou projeto?

Websites - Lojas Online - Marketing Digital - Gestão de Redes Sociais

MAIS EM GUIMARÃES