A atuação da força de segurança resultou, até 13 de agosto, na detenção de 42 pessoas em flagrante delito por incêndio florestal e na identificação de 566 suspeitos. Estes números já superam os de todo o ano de 2024, quando tinham sido detidas 36 pessoas e identificados 551 suspeitos.

Até à mesma data, foram registados 5 996 incêndios florestais. As investigações da GNR revelam que 30,2% das ocorrências tiveram origem no uso do fogo (1 022 casos), 24% em atos de incendiarismo (814 casos), 14,5% por acidentes (492 casos), além de causas estruturais, naturais, indeterminadas e reacendimentos.

No âmbito preventivo, a GNR sinalizou 10 417 situações de falta de limpeza de terrenos em 2025 e levantou 1 289 autos de contraordenação por incumprimento da gestão de combustível. Quanto às queimas e queimadas, foram registados 56 autos por queimadas e 248 por queimas e fogueiras diversas, ainda abaixo dos números de 2024 (86 e 587, respetivamente).

A Guarda reforça o apelo à responsabilidade dos cidadãos, lembrando a proibição de práticas de risco, como fumar, fazer lume ou fogueiras, realizar queimadas, lançar foguetes ou operar máquinas sem sistemas de retenção de faíscas.

Além disso, recomenda acompanhar os avisos meteorológicos e níveis de risco, comunicar de imediato qualquer foco de fumo ou fogo através do 112 e evitar deslocações desnecessárias a áreas florestais em dias de maior perigo.

“A proteção da floresta e das populações é uma responsabilidade partilhada. A atuação preventiva de cada cidadão é essencial para evitar tragédias e preservar o património natural”, sublinha a GNR.