Grã Ordem Afonsina: “Esperávamos muito mais acolhimento por parte dos vimaranenses”
Numa iniciativa da associação vimaranense Grã Ordem Afonsina, foi exposta, em Coimbra, a nova escultura em homenagem a D. Afonso Henriques, da autoria do escultor Dinis Ribeiro e o arquiteto Abel Cardoso. Este fim de semana, será apresentada nos jardins da Fundação Rei Afonso Henriques, em Zamora.

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Numa iniciativa da associação vimaranense Grã Ordem Afonsina, foi exposta, em Coimbra, a nova escultura em homenagem a D. Afonso Henriques, da autoria do escultor Dinis Ribeiro e o arquiteto Abel Cardoso. Este fim de semana, será apresentada nos jardins da Fundação Rei Afonso Henriques, em Zamora.

A Grã Ordem Afonsina, em parceria com a fundação Rei Afonso Henriques de Zamora e a Sociedade Histórica da Independência de Portugal, organiza, nos dias 29 e 30 de abril, o evento “D. Afonso Henriques – Zamora 2023”.
A estátua já está colocada no local e Florentino Cardoso, presidente da associação vimaranense, diz que “as expectativas estão altas”. “As primeiras reações que recebi foram muito positivas”, adiantou ao Mais Guimarães acrescentando ainda que a fundação de Zamora, pela voz do seu secretário geral, “manifestou-se encantada com a escultura”.
No sábado, será inaugurada a escultura de D. Afonso Henriques da autoria dos artistas vimaranenses Dinis Ribeiro e Abel Cardoso e, no domingo, decorrerá uma missa solene. Um evento que Florentino Cardoso diz “não ter sido fácil levar a cabo” uma vez que está a ser realizado “sem ajuda pública”.
No caminho de ida, serão recebidos em Bragança, pela Câmara Municipal, e o regresso será feito por Miranda do Douro, onde serão recebidos pela presidente.
Relativamente às opiniões de alguns vimaranenses quando foi divulgada a escultura, Florentino Cardoso percebe que “as pessoas são livres de comentar” e não se sente desiludido com isso. Porém, não nega: “tínhamos vontade de o acolhimento ser maior por parte de Guimarães. Se as pessoas não dão valor e acham que isto não tem interesse, que vamos fazer?”.
Na sua opinião, “há uma coisa que ainda não está percebida neste país”, que é o facto de Portugal estar quase a comemorar 900 anos. “A comemoração de 900 anos por parte de um país é uma coisa quase única”, frisou.
“Tínhamos interesse em sensibilizar principalmente Guimarães porque a figura de Afonso Henriques é cultuada sobretudo em Guimarães”, disse acrescentando que esperavam “muito mais acolhimento por parte dos vimaranenses” e não vê explicação para tal ter acontecido.
De Guimarães, irão sair 82 pessoas até Zamora. Contudo, não são apenas vimaranenses. De acordo com a Grã Ordem Afonsina, estarão representadas as cidades de Viana do Castelo, Ponte de Lima, Braga, Porto, Amarante, Oeiras, Santa Maria da Feira e Chaves.