A paralisação foi convocada pelo Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Serviços e de Entidades com Fins Públicos (STTS) e abrange todos os trabalhadores da administração pública, independentemente do vínculo contratual ou da carreira profissional.

No setor da educação, estão incluídos assistentes operacionais, técnicos auxiliares, assistentes técnicos e professores. Na saúde, a greve poderá contar com a adesão de médicos, enfermeiros, técnicos auxiliares de saúde e assistentes operacionais.

Segundo o STTS, a greve tem como principal objetivo contestar a degradação das condições de trabalho e a ausência de valorização profissional. Em comunicado, o sindicato sublinha que os trabalhadores estão “fartos de baixos salários, da desvalorização das carreiras, de promessas vazias e de uma gestão que não reconhece a importância dos serviços públicos para a sociedade”.

A greve tem âmbito nacional e aplica-se a todos os profissionais abrangidos pelo estatuto do sindicato, incluindo os que exercem funções em regime de emprego público ou laboral comum, e pertencem a carreiras gerais, carreiras especiais, como a Polícia Municipal , carreiras subsistentes ou não revistas. A paralisação decorre entre as 00h00 e as 24h00 do dia 16 de maio.