Grupo de Investigação 3B’s distinguido n’Os Melhores e as Maiores do Portugal Tecnológico

Trabalho sobre fibras óticas vivas venceu na categoria Inovação na 16ª edição dos prémios atribuídos pela Exame Informática e Grupo Visão.

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Um trabalho em torno das fibras óticas vivas valeu, esta semana, ao Grupo de Investigação 3B’s, da Universidade do Minho (UMinho), o “Prémio Inovação Pedro Oliveira”. Integrado na cerimónia de entrega dos “Prémios Melhores & Maiores do Portugal Tecnológico”, promovida pela Exame Informática e grupo Visão, o prémio foi entregue ao projeto que deriva do trabalho do doutoramento do agora investigador júnior do grupo de investigação 3B’s, Carlos Guimarães, e que resultou de uma colaboração entre o grupo e Universidade de Stanford.

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O “Prémio de Inovação Pedro Oliveira”, em homenagem ao principal responsável pela criação destes prémios, visa distinguir empreendedores, inovadores, empresas e instituições nas áreas da ciência e tecnologia. Uma das missões deste prémio é amplificar a criação de conhecimento e a geração de riqueza de base tecnológica que se faz em Portugal.

O trabalho galardoado resulta de uma investigação que ajudou a desenvolver uma nova classe de fibras óticas à base de açúcares naturais. Estas estruturas de hidrogéis flexíveis permitem não só detetar processos como deformações mecânicas ou biomoléculas e vírus como o SARS-CoV-2, usando luz, mas também transportar entidades vivas como células humanas. A tecnologia é facilmente adaptável e poderá integrar células de pacientes específicos para testar terapias, representando um importante avanço no contexto de medicina personalizada e de precisão. O trabalho foi supervisionado pelos professores Rui L. Reis (UMinho) e Utkan Demirci (Univ. Stanford), tendo sido já destacado na capa da revista científica Advanced Materials.

Na reação a esta distinção, Carlos Guimarães afirmou que “é um prazer ver todo o trabalho receber este reconhecimento em Portugal”. Já Rui L. Reis, mentor e orientador de todo o trabalho, sublinhou a relevância de um prémio “bastante relevante de inovação e que é atribuído por duas revistas de referência nas suas áreas de atuação”. “Muito nos orgulha esta distinção que destaca uma das tecnologias mais promissoras que desenvolvemos no Grupo nos últimos anos”, frisou.

Recorde que o investigador vimaranense Jorge Cardoso que aplica a Inteligência Artificial para resolver problemas na medicina foi escolhido, por unanimidade, como Personalidade do Ano pelo júri dos prémios Os Melhores & As Maiores do Portugal Tecnológico.

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