Grupos organizados de apoio ao Vitória unidos contra o cartão do adepto

Insane Guys, White Angels, Gruppo 1922, Tifosi e Nova Gera.

grupos-barra

Insane Guys, White Angels, Gruppo 1922, Tifosi e Nova Gera, grupos organizados de apoio ao Vitória, fizeram questão de expor publicamente as respetivas visões sobre o cartão do adepto, considerando que o mesmo, nos dias de hoje, é “uma realidade que veio mascarada com intenções de segurança e combate ao racismo, à xenofobia e à intolerância nos espetáculos desportivos, em mais uma atitude de pura demagogia”.

Leia na integra o comunicado

O cartão do adepto é hoje uma realidade que veio mascarada com intenções de segurança e combate ao racismo, à xenofobia e à intolerância nos espetáculos desportivos, em mais uma atitude de pura demagogia!

Aos nossos olhos, é apenas uma acção para “português ver” que o Governo fez algo. Uma acção que discrimina todos os adeptos, para supostamente tentar controlar uma parte. O que para nós não passa de uma falsa resposta, que serve exclusivamente para criar a sensação que o problema foi isolado e controlado.

Dizemos mais, o cartão do adepto é uma medida gasta na Europa e os resultados são públicos sendo que, ao invés da propagada redução da violência, existiu sim uma redução dos espectadores nos estádios.

Para “português ver” é mesmo um dos únicos pontos práticos desta medida que vem carregada de inexperiência do legislador e de quem a aprovou. De outra forma, quem quis importar esta ideia de outro cenário europeu, tinha a obrigação de conferir os resultados e as consequências que esta medida trouxe.

A falta de competência não é o único ponto negativo que apontamos aos responsáveis desta lei, mas também a falta de compreensão do objeto de discussão, sendo para nós inconcebível que os mesmos acreditem que um pedaço de papel altere a natureza de alguém.

É também inconcebível, que queiram obrigar os adeptos mais ativos no apoio a transferirem-se para um setor isolado do resto do estádio, atropelando assim o direito à liberdade e igualdade que são, ou deveriam ser, pilares da Constituição da República Portuguesa.

A este cartão estão associadas uma série de regras, nomeadamente a proibição da sua aquisição a menores de 16 anos, o pagamento obrigatório de 20 euros, e a existência de requisitos para criação de uma zona com condições especiais de acesso e permanência de adeptos, isolada do resto do estádio, suportada pelos clubes.

O cartão do adepto permite assim entrar numa zona segregada do estádio onde se pode entrar com bandeiras superiores a 1x1m, ver o jogo em pé, colocar faixas e usar tambor e megafone, criando assim a separação entre os adeptos “maus” e adeptos “bons”.

Enquanto isso, de modo a conduzirem as suas intenções, proíbem no resto do estádio a expressão mais genuína do adepto, que é ver o jogo em pé e agitar uma bandeira de dimensão adequada para ser visível a sua cor e movimento. Aqui está outra questão: como é que ao proibir bandeiras e faixas em todas as bancadas se combate a violência?

Basta de ataques à nossa liberdade, basta de tratamentos discriminatórios. O adepto é um cidadão e, como tal, tem deveres, mas também tem DIREITOS, direitos esses que têm vindo a ser diminuídos e atacados por um Governo que apregoa constantemente princípios de igualdade e de liberdade. Basta de hipocrisia!

Resta-nos apelar a todos os vitorianos para se juntarem a nós nesta luta! Juntos, sem recuar, devemos rejeitar este ataque à cultura das nossas bancadas e à liberdade dos adeptos! Devemos lutar para garantir que o nosso estádio continue a ser um palco de espetáculo, tanto dentro das quatro linhas, como nas nossas bancadas.


Unidos, como uma família deve estar, seremos mais fortes e mostremos que, em Guimarães, os adeptos não se vergam e que os nossos cartões são apenas o de sócio do Vitória Sport Clube e o de cidadão.

PUBLICIDADE

Arcol

Partilhar

PUBLICIDADE

Ribeiro & Ribeiro
Instagram

JORNAL

Tem alguma ideia ou projeto?

Websites - Lojas Online - Marketing Digital - Gestão de Redes Sociais

MAIS EM GUIMARÃES