“Pandemia VIH: Novos desafios em tempos de pandemia” foi o tema lançado para as Jornadas do Núcleo de Estudos da Infeção VIH da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna, que decorreu entre sexta-feira e sábado, na cidade de Guimarães, despertando o debate sobre o interesse científico.

José Vera, coordenador do Núcleo de Estudos da Doença VIH, sublinhou, na sessão de abertura, que “cada vez mais faz sentido reforçar o trabalho da medicina interna no tratamento da doença VIH”, apontando que “a doença não passou para segundo plano com a pandemia, mas levou ao aparecimento de outras comorbidades”.

Em representação do Município de Guimarães, Adelina Pinto focou a sua intervenção enquanto responsável pelos pelouros da Educação e Saúde. “A pandemia resultou num esforço acrescido dos municípios na interação constante com os serviços de saúde para garantir uma resposta capaz aos problemas da pandemia. É preciso pensar como educamos os nossos jovens e a população em geral para que estas pandemias não voltem a assolar-nos, seguindo o caminho da prevenção em vez da reação”, alertou a vereadora da Câmara Municipal de Guimarães. Adelina Pinto considerou que a medicina “pode dar um contributo importante na forma como educar a população para enfrentar os novos desafios”.

O diretor clínico do Hospital de Guimarães, Hélder Trigo, enalteceu o espírito de “galhardia, empenho e dedicação” dos serviços de medicina interna na cabal resposta ao período “complicado” da covid-19, vincando ainda o “importante apoio” da Câmara Municipal. O Diretor de Serviço de Medicina Interna do Hospital de Guimarães, Jorge Cotter, deu conta que “a pandemia foi um desafio até para os doentes VIH e tentamos manter toda a atividade assistencial”. Jorge Cotter vincou que o Hospital de Guimarães “deu resposta à área geográfica que serve, com cerca de 400 mil pessoas” vincando o “orgulho” pelo serviço que dirige.