Um mês depois das festividades, o programa Guimarães Cidade Natal foi tema da reunião de Câmara. Hugo Ribeiro, vereador eleito pela Coligação Juntos por Guimarães, referiu a importância de “fazer um balanço do que a Câmara investiu” pois a impressão “que dá e quem viu de fora é que o dinheiro foi atirado pela janela”.

A seu ver, foi um evento realizado “só para preencher calendário” e uma das observações que faz é “a falta de ligação entre as lojas e a animação”. Deu o exemplo do comércio local que poderia ter dado fichas para os carrosséis.

Guimarães Cidade Natal “foi muito fraquinha” na sua opinião e acredita que o município podia ter feito “muito mais e muito melhor com o dinheiro que tinham à disposição para dinamizar a iniciativa”. “Foi uma perda para todos os vimaranenses, para os comerciantes que lá se instalaram e para o Comércio Tradicional”, frisou pedindo a Paulo Lopes Silva, vereador da cultura, “dados concretos” que mostram “que o evento foi extraordinário como dizem”.

O vereador da cultura explicou que, “como em qualquer evento, “foi feita uma avaliação não com base em achismos mas sim com quantas pessoas estiveram em Guimarães e quantas pessoas entraram no mercado ou na casa do Pai Natal”, por exemplo. “O vereador [Hugo Ribeiro] trouxe uma tentativa de análise baseada na sua própria opinião e na opinião colhida”, disse acrescentando que a perceção que o município tem “é baseada nos números de visita e na dinâmica que foi possível ver”.

Considerando este como um “Natal incomparável com qualquer outro feito” na cidade, acredita que estão “a evoluir”. “O contacto que temos tido é que, de facto, este foi um Natal diferente de todos aqueles que tivemos no passado”, justificou adiantando “que Guimarães começa a afirmar-se neste período”.

“Estamos certos que foi um período que valeu a pena o investimento que foi feito”, concluiu dando conta que o valor final gasto, que engloba iluminação de todo o concelho, Cidade Natal, Passagem de Ano e concertos, acabou por não chegar aos 300 mil euros.