O programa arrancou nesta terça-feira, 12 de agosto, com a obra-prima de Bach interpretada na Igreja da Misericórdia, num ambiente intimista e de grande carga emotiva.

Nesta quarta-feira, 13 de agosto, pelas 20h30 o Pátio do Centro Cultural Vila Flor acolhe uma sessão de relaxamento especial, combinando movimentos leves de yoga e ginástica orientados por Rafaela Salvador com música ao vivo de um quarteto de cordas. Mais tarde, pelas 21h30, o cantor e compositor polaco Konrad Słoka apresentou, no álbum de estreia “Canto da Sereia”, 11 temas originais que cruzam rock clássico, folk e americana, agora adaptados a quarteto de cordas.

A programação prossegue na sexta-feira, 15 de agosto, com o concerto “Geração Perdida” na Igreja de São Francisco pelas 21h30, evocando o 80.º aniversário do fim da Segunda Guerra Mundial. O espetáculo contará com obras de Viktor Ullmann, Szymon Laks, Adam Wesołowski e Szymon Brzoska, num tributo a artistas cujas vozes foram silenciadas ou marcadas pela guerra.

O sábado, 16 de agosto, será um dos dias mais intensos do festival. A manhã começa às 10h30 no Museu Arqueológico da Sociedade Martins Sarmento com a conferência “Iconografia Musical em Guimarães”, apresentada pelo musicólogo Eduardo Magalhães, que explorará representações musicais no património visual da cidade. Às 15h30, no Salão Nobre do mesmo museu, jovens artistas protagonizam um concerto que é também uma viagem sonora pelas salas históricas, com peças a solo e de música de câmara.

O encerramento do dia acontece às 21h30 no Paço dos Duques de Bragança, com o espetáculo “Inspiração Barroca”, que trará árias, concertos para violino e viola e a vibrante suíte de Holst, interpretados pela mezzo-soprano Wioletta Hebrowska-Klein e outros músicos de excelência.

O Guimarães Clássico 2025 mantém-se até ao final da semana, reforçando a ligação entre a música clássica, a história e a vivência cultural de Guimarães.