Guimarães Clássico coloca cidade berço no epicentro da música clássica em Portugal
De 11 a 16 de agosto, a cidade-berço transforma-se no epicentro da música clássica em Portugal com a 7ª edição do Festival Guimarães Clássico. Este ano, o evento reafirma a sua aposta na música de câmara e na formação artística de jovens músicos, promovendo encontros entre artistas consagrados e talentos emergentes num ambiente de partilha e criatividade.

© CMG
O primeiro grande momento chega já esta terça-feira, 12 de agosto, às 21h30, na Igreja da Misericórdia, com a interpretação das célebres “Variações Goldberg” (BWV 988) de Johann Sebastian Bach, numa versão adaptada para trio de cordas por Dmitry Sitkovetsky. Considerada uma das obras-primas absolutas do repertório clássico, a peça foi imortalizada nas gravações de Glenn Gould e, na leitura de Sitkovetsky, ganha uma nova dimensão tímbrica e expressiva.
O festival prossegue com quatro concertos principais que exploram a versatilidade da música clássica: um diálogo entre o universo erudito e sonoridades pop/rock com Konrad Skolara e Borys Sawaszkiewicz, um programa orquestral evocativo dos 80 anos do fim da Segunda Guerra Mundial e um concerto barroco com a participação de solistas como So-Ock Kim, Andriy Viytovych e Wioletta Hebrowska-Klein.
Para além dos palcos, o Guimarães Clássico promove atividades paralelas que aproximam a música da comunidade, incluindo concertos itinerantes, recitais intimistas, conferências e até uma sessão de ioga com acompanhamento musical ao vivo.
Entre a excelência artística e a vertente inclusiva, o festival convida o público a mergulhar numa experiência cultural que celebra tanto o património musical como o encontro entre gerações.