Guimarães cria residências artísticas nas freguesias

Sessão contou com a presença dos representantes das juntas de freguesia que integram o projeto Excentricidade e ainda dos artistas Nuno Duarte e Alexandra Saldanha.

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Há uma nova dinâmica no retomar do projeto de descentralização cultural. A comunidade está a ser envolvida nos projetos que se estendem por nove freguesias.

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Através do projeto Excentricidade, com a implementação de residências artísticas, o Município de Guimarães quer reforçar “a aposta de descentralização cultural, proporcionando o envolvimento da comunidade com os artistas através de ensaios abertos”. Daí, resultarão espetáculos para a “promoção dos costumes e tradições do próprio território”.

O projeto Excentricidade foi criado em parceria com juntas de freguesia e Redes de Parceiros Locais do território vimaranense, no âmbito da descentralização cultural, e transforma-se a fim de se tornar “mais participativo”.

O vereador da Cultura, Paulo Lopes Silva, justificou o “momento de reflexão” para implementar novas dinâmicas no relançamento deste projeto, prescindindo da regularidade dos espetáculos, mas garantindo maior valor à qualidade e quantidade. “Entendemos que era necessário chegar mais longe no trabalho que desenvolvemos no território e isso é possível envolvendo ainda mais a comunidade. Além de um espetáculo que é apresentado, queremos que fique algo mais e decidimos transformar o projeto com a criação de residências artísticas assente num trabalho profundo com a comunidade”, salientou.

O projeto Excentricidade está implementado nas freguesias de Barco, Brito, Caldelas, Moreira de Cónegos, Pevidém, Ponte, Ronfe, São Torcato e UF de Briteiros S. Salvador e Briteiros Santa Leocádia. Neste momento estão já a decorrer residências artísticas em Moreira de Cónegos (Verde Perto, com Discos de Platão/Rui Souza), Pevidém (Cartografia da Memória Têxtil com o artista Frederico Dinis), Ronfe (Teatro para Todos com ETCetera Associação Artística) e UF Briteiros S. Salvador e Briteiros Santa Leocádia (processo de construção colética com a comunidade com o artista Bruno Laborinho).

Paulo Lopes Silva evidenciou ainda a intenção de levar os artistas ao território onde habitualmente não estão presentes, promovendo a interação no “levantamento da cultura local tradicional ou, simplesmente, fazer o levantamento de memórias, proporcionando um ensaio aberto e que resultará num espetáculo final, com várias atividades complementares e com maior cadência”. O vereador da Cultura aposta um novo entusiasmo para “transformar um projeto mais rico e mais participado”, sublinhando que continuará a existir a programação cultural nestes espaços para dar resposta às “necessidades que se verificam no território”.

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