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GUIMARÃES É UMA DAS CIDADES EUROPEIAS QUE MAIS PROMOVE “NOVOS EMPREGOS NO SETOR CRIATIVO”

A cidade aparece bem classificada em dois indicadores. Contudo, fica aquém da média do seu grupo noutros, como o das infraestruturas culturais.

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A cidade aparece bem classificada em dois indicadores. Contudo, fica aquém da média do seu grupo noutros, como o das infraestruturas culturais. São os resultados da segunda edição do Observatório de Cidades Culturais e Criativas, da Comissão Europeia.

© Paulo Guimarães

De acordo com a segunda edição do Observatório de Cidades Culturais e Criativas, Guimarães é uma das cidades que mais contribui e promove a criação de “novos empregos no setor criativo”. Segundo os dados, disponíveis no site da Comissão Europeia, a cidade vimaranense é a segunda classificada da sua dimensão (de 100 a 250 mil habitantes, numa escala que vai de “S” a “XL” que agrupa cidades em função da população), atrás de Lund, na Suécia. No mesmo indicador, Sintra ocupa também o segundo posto, mas na categoria acima, das cidades com até 500 mil habitantes. A cidade de Faro também figura no mesmo ranking, mas na categoria “S” (de 50 mil a 100 mil habitantes).  

Contudo, esse é apenas um de dois indicadores em que a cidade de Guimarães se destaca e ultrapassa a média de valores atribuídos às cidades que se inserem na sua categoria. O outro é o indicador da “economia criativa”, em que a cidade tem 21,7 valores, face aos 19,9 de média do resto do grupo. Em relação aos “trabalhos ligados à criatividade e ao conhecimento” — e ainda que a cidade esteja bem colocada na criação de novos empregos no ramo criativo — Guimarães surge bem atrás da média do grupo “M” (25,2 face a 7,2). No que diz respeito à “qualidade governativa”, a média é de 52,6; o estudo aponta 48 valores para a cidade. No ponto das infraestruturas culturais, quase dez pontos separam Guimarães (14,5) da média dos outros países (24,6). O mesmo número separa a cidade da média europeia no tópico “vitalidade cultural” (26,5 contra os 16,7 de Guimarães).  

Esta ferramenta usa “dados quantitativos e qualitativos” e foi desenhada para “ajudar governantes nacionais, regionais e municipais a identificar as forças e oportunidades a nível local”. À segunda edição, o Observatório de Cidades Culturais e Criativas analisou 190 cidades em 30 países europeus, nomeadamente cidades que tenham sido ou que possam vir a ser Capitais Europeias da Cultura, por exemplo. O relatório concluiu que é nas cidades do norte e leste europeu que o emprego nos setores culturais e criativos mais tem crescido.

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