Guimarães em projeto europeu de conservação do património natural

O Município de Guimarães vai participar no Projeto Europeu Green Gap. Este é o resultado de uma candidatura apresentada ao Programa Interreg Espanha – Portugal (POCTEP 2021-2027).

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O projeto inclui uma série de intervenções-piloto em infraestruturas verdes – exemplares e replicáveis noutras partes do território – nos municípios de Pontevedra, Muiños e nos municípios do Baixo Minho, na zona galega, e em Paredes de Coura e Guimarães, na zona portuguesa.

O propósito da iniciativa é procurar proteger, conservar e melhorar o património natural, especialmente nos espaços naturais protegidos, e os elementos que constituem a infraestrutura verde na região transfronteiriça. Umas das grandes ambições deste projeto é atuar a nível local de forma a criar uma rede de infraestrutura verde multifuncional e de qualidade, que contribua para o desenvolvimento sustentável, para travar a perda de biodiversidade e melhorar os ecossistemas naturais e o ambiente urbano.

O projeto integra também uma perspetiva de mitigação e adaptação às alterações climáticas e aos seus efeitos, promovendo a prevenção e a gestão dos riscos daí resultantes, sob uma abordagem inovadora e multifuncional. Uma paisagem resiliente é assim concebida através da regeneração ambiental, da melhoria ecológica dos espaços verdes naturais e da inclusão de soluções baseadas na natureza, valorizando o papel das administrações locais.

Para esta iniciativa, espera-se a elaboração de quatro documentos de planeamento, dos quais três são estratégias de infraestrutura verde e um plano de ação, bem como a implementação de sete projetos-piloto de Infraestrutura Verde também.

Dois desses projetos terão lugar em Guimarães, nomeadamente a reflorestação da Rota da Biodiversidade, como forma de contribuir para a resiliência florestal e também a reabilitação e renaturalização de troços das ribeiras da Agrela e Febras, que abrange a União das Freguesias de Briteiros São Salvador e Briteiros Santa Leocádia, e as freguesias de Caldelas e Barco.

O projeto, que se estima que dure até junho de 2026, é cofinanciado em 75% pelo FEDER e tem um orçamento global de cerca de 2,178 milhões de euros, cabendo ao Município de Guimarães uma parcela de 170 mil euros.

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