O projeto, com duração de 18 meses e gestão da NetZeroCities, procura “desenvolver soluções inovadoras e replicáveis que promovam uma transformação sustentável e abrangente”, tal como avança o Município de Guimarães em comunicado. A iniciativa terá início em abril de 2025 e estender-se-á até setembro de 2026. O consórcio, liderado por Guimarães, também conta com a participação de entidades como o Laboratório da Paisagem, Porto Ambiente, Porto Digital e o Instituto Superior Técnico para a Investigação e o Desenvolvimento (IST-ID).

Uma das principais metas do projeto é a “implementação de sistemas de monitorização dos Contratos Climáticos de Cidades (CCC) e o avanço dos Planos de Ação e Investimento. O objetivo é acelerar a transição para a neutralidade climática, promovendo a colaboração entre as três cidades e desbloqueando o capital privado necessário para alcançar esse objetivo”, anuncia o município.

Através de uma plataforma digital inovadora, as cidades irão monitorizar os progressos de suas estratégias climáticas, utilizando uma abordagem mista de “topo para a base” e “base para o topo”, envolvendo tanto os municípios quanto as empresas e cidadãos. A plataforma também contará com uma ferramenta científica para a medição das emissões de gases de efeito estufa, permitindo uma avaliação precisa dos impactos da aplicação dos CCC.

Sofia Ferreira, vereadora do Ambiente e Ação Climática da Câmara Municipal de Guimarães, destacou a importância do projeto. “Estamos confiantes de que este projeto desempenhará um papel fundamental no apoio aos esforços de monitorização dos contratos climáticos das cidades, promovendo o envolvimento ativo dos cidadãos e do setor privado e acelerando o progresso do objetivo de alcançar a neutralidade climática até 2030”, garante.

O município afirma que este programa será “uma oportunidade para Guimarães se assumir como um exemplo de liderança, estabelecendo um padrão de inovação e colaboração enquanto contribui para o objetivo geral da Missão da UE para as Cidades: alcançar a neutralidade climática até 2030”.