Na sua terceira candidatura, a cidade-berço chega, pela segunda vez, ao restrito grupo de três cidades com 100 mil habitantes, que poderá erguer a bandeira de Capital Verde Europeia em 2026.

Para além da experiência acumulada nas candidaturas anteriores, (que Braga, por exemplo, não teve e talvez por isso tenha ficado pelo caminho) há um trabalho que está a ser feito, no terreno, e que todos, naturalmente, aplaudimos, até porque vai o sentido da despoluição e da melhoria do meio ambiente. Como poderíamos não aplaudir uma iniciativa assim?

Lembramo-nos, por exemplo, de que um dos principais problemas que enfrentávamos na primeira candidatura tinha que ver com os cursos de água. Houve uma melhoria assinalável nesse domínio, embora com imenso trabalho pela frente, quer na despoluição dos nossos rios e ribeiros, quer com a diminuição dos desperdícios de água.

Quanto à candidatura, as outras cidades finalistas que acompanham Guimarães são Heilbronn (Alemanha) e Wörthersee (Austria). Os vencedores serão anunciados em Valência, na Capital Verde Europeia deste ano, a 24 de outubro, numa cerimónia festiva.

Está de parabéns o município de Guimarães e os que prepararam esta candidatura, e que, no dia-a-dia trabalham para que o território em que vivemos seja mais saudável e sustentável. Em particular, o Laboratório da Paisagem, criado para promover a investigação e ações na área ambiental.

Não sendo fácil de conquistar tal troféu, algo é já certo, e tenho para mim que seja o mais importante. Colocar as questões ambientais na ordem do dia e nas capas dos jornais, como nesta edição do Mais Guimarães, está a mudar alguns comportamentos dos vimaranenses. E isso é a maior das vitórias.