A cerimónia terá início no Parque de Lazer de Barco, às 09h45, e contará com a presença do presidente da Câmara Municipal de Guimarães, Domingos Bragança, da vereadora do Ambiente e Ação Climática, Sofia Ferreira, bem como dos presidentes de junta das freguesias envolvidas e representantes das brigadas verdes locais, entre outras entidades.

Segundo informação da autarquia, serão percorridos alguns dos trajetos já acessíveis à população, nomeadamente os percursos entre o Parque de Lazer de Barco e o Parque de Lazer das Taipas, numa extensão aproximada de 2,5 quilómetros; em Brito, entre a Rua dos 8 Moinhos e um troço de 800 metros; e entre Pencelo e Fermentões, ligando a Rua de Santo António ao Parque de Roldes, num percurso de 2 quilómetros.

Refere o Município que as Ecovias de Guimarães são “projetos estruturantes em desenvolvimento, promovendo a valorização e preservação do património natural e paisagístico do concelho”. “Com um forte compromisso com a sustentabilidade, estes percursos destinam-se a incentivar a mobilidade suave, o contacto com a natureza e a prática de atividades ao ar livre, contribuindo para a criação do primeiro parque linear de Guimarães”.

As intervenções realizam-se em conformidade com as diretrizes da Agência Portuguesa do Ambiente (APA) e com a autorização da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N) e da Entidade Regional da Reserva Agrícola Nacional. A concretização deste projeto “é, ainda, possível graças à colaboração indispensável dos proprietários privados, que cederam parte dos seus terrenos junto às linhas de água”.

Recorde-se que este projeto está a ser desenvolvido pelo Município de Guimarães e pelo Laboratório da Paisagem, com o apoio da Vitrus Ambiente, e é financiado pela Iniciativa de Assistência à Recuperação para a Coesão e os Territórios da Europa (REACT-EU), do Programa Operacional COMPETE 2020, no âmbito da iniciativa REACTivar Guimarães: Renaturalização dos Corredores Verdes dos Rios Ave, Selho e Vizela, cujo objetivo foi a recuperação e renaturalização das margens ribeirinhas através da remoção de espécies invasoras, da aplicação de técnicas de engenharia natural em zonas suscetíveis à erosão e da plantação de espécies nativas.