Foi apresentada a 29ª edição do Guimarães Jazz, que decorre de 12 a 21 deste mês. Um programa centrado em projetos que envolvem músicos portugueses e alguns músicos estrangeiros a residir em Portugal.

César Machado, da presidente Associação Convívio, de onde a ideia do festival partiu inicialmente, destacou o papel dos jovens músico portugueses na programação. “Isto é um serviço ao jazz nacional e estes jovens vão mostrar uma enorme qualidade”, afirmou.

A impossibilidade de realizar os workshops e as jam sessions em condições que permitam cumprir as suas funções pedagógicas, levou a uma adaptação do festival, também nesta vertente.

Para responder às normas emanadas pelo Conselho de Ministros, o director executivo da Régie-Cooperativa , Ricardo Freitas, anunciou na apresentação do festival que os horários vão ser antecipados para que se cumpra o dever de recolher cívico, às 22h30. 

Ivo Martins, o diretor artístico do Guimarães Jazz, sublinhou a importância da realização de um festival que classificou como “diferente”. O diretor artístico falou de “forte compromisso com o público”. ” Sabíamos que ia ser uma situação difícil com músicos estrangeiros, por isso apostamos numa forte componente portuguesa”, afirmou, justificando o alinhamento escolhido para 2020.

Para Adelina Pinto, a vereadora da Cultura, é “seguro” assistir aos espectáculos. “A cultura faz parte da nossa normalidade e A Oficina garantirá esta oferta cultural em segurança”, acrescentou a vereadora.

A Guimarães Jazz assinala o regresso do público aos espaços culturais do Município.