A vereadora do Ambiente e Ação Climática da Câmara Municipal de Guimarães, Sofia Ferreira, foi esta terça-feira uma das oradoras convidadas na Sessão Plenária de Abertura da Conferência Anual da Missão 100 Cidades, que está a decorrer em Vilnius, capital da Lituânia e Capital Verde Europeia 2025. O encontro reúne representantes de cidades europeias comprometidas com o objetivo de alcançar a neutralidade carbónica até 2030.

Segundo nota enviada à Comunicação Social, a sessão de abertura contou com a presença do presidente da Câmara de Vilnius e de Patrick Child, diretor-geral para o Ambiente da Comissão Europeia e coordenador da Missão, foi sublinhada a importância de uma liderança urbana determinada no combate à emergência climática. Os responsáveis destacaram que a integração de todos os setores, público, privado e comunidade, é fundamental para concretizar os objetivos climáticos e replicar boas práticas em toda a Europa.

Guimarães integrou o painel principal da sessão, ao lado das cidades de Bristol (Reino Unido) e Bolonha (Itália), partilhando as principais ações em curso no âmbito do Contrato Climático da Cidade. Sofia Ferreira destacou que Guimarães “está a consolidar o seu compromisso com a sustentabilidade através do lançamento do Pacto Climático da Cidade, que já conta com mais de 120 entidades do setor privado envolvidas”. “Estamos a mobilizar ativamente os setores privado e desportivo, reconhecendo o seu papel essencial na concretização das nossas metas. Mas estes objetivos só fazem sentido se se traduzirem em transformações reais no território”, sublinhou a vereadora.

Nesse sentido, Sofia Ferreira evidenciou “a importância do projeto Bairro C, considerado um exemplo emblemático da estratégia climática local”. “O Bairro C promove a mobilidade suave, a valorização de resíduos, a economia circular e o mercado local, sempre com o foco em construir comunidades mais saudáveis, sustentáveis e ligadas entre si”, afirmou. O envolvimento direto dos cidadãos — através de assembleias comunitárias, projetos de placemaking e plataformas participativas — é, segundo a autarca, o que torna o Bairro C verdadeiramente inovador.