Guimarães: Património do Mundo

Foi neste dia, em 2001, que a UNESCO inscreveu o Centro Histórico de Guimarães na Lista de Património Mundial. Vinte e três anos depois, ninguém tem dúvidas relativamente à preponderância desta e de outras classificações, sobretudo se acontecem – como aconteceram –, mantendo os equilíbrios, preservando a identidade e desenhando o futuro.

Ricardo Costa

A dinâmica e a projeção desta distinção abriram novos caminhos. Em 2023, o Comité do Património Mundial aprovou o alargamento desta nossa área, hoje com 40 hectares abrangidos, entre o Centro Histórico e a Zona de Couros. Assim, a nossa cidade afirmou-se e afirma-se com os vimaranenses e a partir de cada um de nós, sem deixar de ser aberta, inclusiva e cosmopolita.

À grandeza histórica e cultural, acrescentamos modernidade, desenvolvimento e qualidade de vida. Isto, porque as pessoas ocuparam sempre uma centralidade em cada passo e em cada decisão. A campanha “O Património são as pessoas”, para assinalar os 23 anos deste reconhecimento, não podia fazer mais sentido, sobretudo se pensarmos na diversidade dos nossos títulos e conquistas coletivas – como a Capital Europeia da Cultura 2012, a Cidade Europeia do Desporto 2013 ou a Capital Verde Europeia 2026.

Esta data é sempre um motivo de regozijo, mas também deve ser de reflexão. Coletivamente, fomos sendo capazes de preservar o passado e, da mesma forma, importa garantir o futuro e a sustentabilidade. A vida que vibra diante das fachadas históricas, e dentro delas, prova a capacidade que o Município, ao longo das últimas décadas, conseguiu ter para dinamizar o nosso turismo, a economia local e o património, mas também a forma como os vimaranenses conseguem projetar e engrandecer o futuro e partir das nossas raízes e da nossa identidade.

Guimarães é feita de memória e de sonhos. É-o tão harmoniosamente ao ponto de sermos espaço de inovação e de talento, de concretização e de boas práticas. A cidade e as freguesias garantem uma coesão territorial e social que se amplia a partir desta identidade. O Centro Histórico é, por isso, o coração de um território amplo, diverso e sempre em crescimento.

Daqui a vinte e três anos o desafio da preservação do património será ainda maior. Tal como o orgulho que partilhamos nesta data e em torno deste feito, também a responsabilidade deve ser de todos. É fundamental continuarmos a afirmar a Cultura e o Património. Faz sentido continuar a ser uma prioridade, com a exigência de ser combinada com outros desafios e com outras necessidades.

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