Vilnius, capital da Lituânia, Guimarães e Graz, na Áustria, foram finalistas nesta candidatura a Capital Verde Europeia 2025.

Para além da visibilidade internacional, no que respeita às políticas de proteção do meio ambiente, a cidade premiada recebe o apoio de 600 mil euros para implementar e reforçar a estratégia de sustentabilidade.

Recorde-se que esta foi a segunda candidatura de Guimarães, depois de ter alcançado o quinto lugar na disputa pelo título em 2017. Nesse ano, a cidade vencedora foi Lisboa.

A candidatura apresentada este ano, coordenada pelo Laboratório da Paisagem, destacava a importância de um “modelo de governança integrador e multidisciplinar – Ecossistema de Governança 2030”, assente no “compromisso com a neutralidade climática, com a educação e sensibilização ambiental e com a preservação da biodiversidade”.

Até à data, as Capitais Verdes Europeias (CVE) eleitas foram Estocolmo (2010), Hamburgo (2011), Vitoria-Gasteiz (2012), Nantes (2013), Copenhaga (2014), Bristol (2015) e Ljubljana (2016), Essen (2017), Nijmegen (2018), Oslo (2019), Lisboa (2020), Lahti (2021), Grenoble (2022), Tallin (2023) e Valência (2024), a agora Vilnius, capital da Lituânia.

O processo de candidatura foca, essencialmente, sete áreas ambientais, nomeadamente a qualidade do ar e da água, a biodiversidade, áreas verdes e uso sustentável do solo, resíduos e economia circular, ruído, alterações climáticas (mitigação) e alterações climáticas (adaptação).

O título foi criado para reconhecer e atribuir mérito às cidades que apresentem um registo consistente de procura dos mais elevados padrões ambientais, encorajar as cidades a comprometerem-se com metas ambientais ambiciosas e divulgar modelos e práticas que sirvam como referência para outras cidades.