Guimarães terá um Polo do Centro de Formação Profissional da Indústria de Ourivesaria e Relojoaria – CINDOR no Convento Santa Rosa de Lima, nas Dominicas, depois da proposta ter sido aprovada por unanimidade na reunião quinzenal desta segunda-feira, dia 01 de junho.

O espaço será reabilitado e a sua adaptação “representará um passo significativo no fortalecimento e inovação do setor da joalharia em Guimarães, contribuindo para a qualificação dos recursos humanos, modernização da indústria e aumento da competitividade internacional”, pode ler-se na agenda da reunião de câmara.

Depois de inicialmente o acordo entre a CINDOR e o município de Guimarães apontar para a instalação da escola de ourivesaria na Guimar, uma antiga fábrica de calçado localizada em Campelos, será, afinal, alocada no Convento Santa Rosa de Lima, no centro da cidade berço, um “imóvel de elevado valor patrimonial histórico, datado do século XVII e inserido em área classificada como Património Mundial da UNESCO.”

Com uma área total de 5.046 metros quadrados, o espaço, da propriedade do município de Guimarães, será disponibilizado ao CINDOR através de um contrato de comodato por um período de 50 anos. A estrutura formativa prevê um investimento de cerca de cinco milhões de euros para a reformulação do espaço, sendo que “as obras de ampliação do edifício estão estimadas em 2,3 milhões, as de reabilitação em 2,6 milhões e os arranjos exteriores em 267 mil euros, Já para o projeto de arquitetura e especialidade, estima-se o valor de 169 mil euros”, acrescenta a nota na reunião de câmara.

O CINDOR será a entidade responsável por pagar as obras de ampliação e modernização dos estabelecimentos e o município de Guimarães financiará o projeto de arquitetura e especialidades para a ampliação do imóvel, num valor estimado de 3,063 milhões de euros.