Guimarães vai acolher em 2026 o Fórum Anual da Energy Cities
Conferência irá reunir cerca de 200 cidades comprometidas com políticas inovadoras na área da energia.

Guimarães vai acolher o Fórum Anual da Energy Cities – rede europeia de cidades comprometidas com a transição energética – em 2026. Para a cidade vimaranense, esta decisão “reveste-se de particular importância, nomeadamente para a agenda da Capital Verde Europeia, uma vez que o evento irá reunir cerca de 200 cidades comprometidas com políticas inovadoras na área da energia. O anúncio foi feito esta manhã, durante a assembleia geral da organização, no âmbito da edição deste ano do fórum, que está a decorrer em Besançon, França”, refere a autarquia.
Adelina Paula Pinto, vice-presidente da Câmara Municipal de Guimarães, marcou presença, na manhã desta quinta-feira, na sessão e congratulou-se com a decisão, sublinhando que “este será apenas um dos muitos eventos de relevo que vai enriquecer ainda mais todo o plano de atividades previsto para Guimarães ao longo de 2026”.
Já Joaquim Carvalho, diretor municipal de Intervenção no Território, Ambiente e Ação Climática e responsável pela área energética, recordou que Guimarães já tinha acolhido esta conferência em 2012, ano em que foi Capital Europeia da Cultura. O facto de a cidade voltar a ser escolhida para sediar este evento durante o ano em que enverga o título de Capital Verde Europeia representa, nas suas palavras, “um claro reconhecimento da instituição pelo trabalho e compromisso da cidade nesta área”.
A Energy Cities é uma comunidade de várias centenas de representantes de autoridades locais de 30 países, reunindo todo o tipo de entidades, públicas e privadas, e especialistas ligados à transição energética. Fundada em 1990, a organização visa apoiar as cidades-membros a atingir a neutralidade climática até 2050, através de soluções inovadoras que apoiem este percurso de transição para um futuro sustentável. Refira-se que Guimarães é membro da rede Energy Cities desde 2007.
Ao longo deste Fórum Anual – que assinala os 35 anos da Energy Cities –, tem sido debatido todo o trabalho realizado pela comunidade, entidades e cidades envolvidas no projeto, bem como a forma de criar mais ligações e partilhar experiências para acelerar a transformação para uma Europa climaticamente neutra.
A alimentação no centro da transição sustentável
Além da participação na assembleia geral, Adelina Paula Pinto foi uma das oradoras convidadas do painel “As autoridades locais como agentes de mudança para um sistema de alimentação mais sustentável”, que se realizou durante a tarde de quarta-feira e cujo objetivo passou pela apresentação de iniciativas e partilha de boas práticas sobre esta temática.
Durante a sessão, a representante vimaranense sublinhou que “a alimentação tem estado no centro das políticas de sustentabilidade do município através de iniciativas como as Hortas Urbanas Comunitárias, que estão a ser replicadas em vários locais do concelho, da incubadora de base rural e do papel que o Mercado Municipal tem vindo a desenvolver com produtores locais, na mudança do sistema alimentar da cidade. Esta também foi uma das áreas que esteve presente na Candidatura de Guimarães a Capital Verde Europeia”.
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