Heliporto do Hospital de Guimarães permanece desativado
Já em 2019 o Hospital de Guimarães não apresentava certificação para qualquer voo.

Existem cerca de 40 heliportos no país, mas apenas dois estão operacionais: os heliportos dos hospitais Beatriz Ângelo (Loures) e Garcia de Orta (Almada).

À semelhança de tantos outros espelhados pelo país, o heliporto do Hospital Senhora da Oliveira de Guimarães não reune condições técnicas que permitam voos diurnos ou noturnos. É necessária manutenção, ao nível de iluminação e sinalética, que permita a sua certificação pela Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC) para missões de emergência médica.
Ao Mais Guimarães, a instituição hospitalar explicou, ao não estar certificado para o efeito, tem identificados, para fins operacionais, os locais de aterragem mais próximos e adequados para situações de helitransporte de doentes emergentes.
Assim, existem atualmente três locais de aterragem identificados para a realização de missões de emergência médica helitransportada de e para o Hospital de Guimarães. São eles o Estádio do Futebol Clube Vizela, em regime de 24 horas e a cerca de 15 minutos do hospital, e, durante o período diurno, a Pista de Atletismo Irmãos Gémeos Castro, a cerca de 5 minutos, e ainda a alternativa do Estádio Municipal de Fafe, a cerca de 18 minutos”.
Apesar de ter sido determinado à direção-executiva do SNS e ao Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) que procedessem ao levantamento das intervenções necessárias nos heliportos do SNS, para planeamento de eventuais intervenções, ainda não há novidades quanto à execução de obras nos vários hospitais sem certificação.
Recorde-se que, já em 2019, há quatro anos, o Hospital de Guimarães não apresentava certificação para qualquer voo.
Notícia corrigida a 26 de abril: Na notícia avançada inicialmente pelo Mais Guimarães, referimos, erradamente, que em 2019 “o presidente da Câmara Municipal, Domingos Bragança, adiantou que o contrato de consignação da empreitada para as obras de requalificação do heliporto de Guimarães já tinha sido assinado.”
Na verdade, Domingos Bragança referia-se, nessa altura, ao contrato de consignação da empreitada para as obras de requalificação, não do heliporto, mas do serviço de urgências do Hospital de Guimarães, sendo importante esclarecer que, segundo a câmara municipal, esta “não tem competências nem responsabilidades sobre a questões relacionadas com a certificação de voos do hospital”.
Pelo erro, as nossas desculpas aos leitores e às entidades envolvidas.
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