Hoje e amanhã comprar o jornal pode ser mais difícil

Em causa está uma taxa de 1,5 euros.

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Uma taxa adicional imposta pela distribuidora VASP levou ao boicote de venda os quiosques e papelarias nos dia 18 e 19 de junho, hoje e amanhã. Por isso, pode ser mais difícil encontrar o jornal nas bancas.

Foto: DR

Em causa está a taxa adicional de 1,5 euros que começou a ser aplicada este mês pela distribuidora VASP, a empresa que distribui os jornais a nível nacional.

A VASP justifica a taxa com as quebras de vendas na imprensa, sem resposta por parte do Governo. Já a Associação Nacional de Vendedores de Imprensa considera que os custos acrescidos “são insuportáveis para os postos de venda”, que já enfrentam “dificuldade fazem face às despesas fixas com os valores variáveis auferidos”.

A ANVI deu entrada de uma providência cautelar e participou junto do regulador do setor.

Em Guimarães o boicote está a ter pouco impacto. Embora reconhecendo a validade do protesto, os quiosques vimaranenses continuam a vender jornais. “Não vale a pena, eles [a VASP] têm monopólio, cortam e pregam como querem, é uma luta inglória”, afirma Joaquim Oliveira do Quiosque Escadinhas, na alameda de S. Dâmaso.

A funcionária da Tabacaria Airosa, na alameda Dr. Alfredo Pimenta, reconhece que o estabelecimento assinou a petição “mas, não deixamos de vender. Se não vendemos vende o vizinho do lado e isto já está tão mau”.

Uma petição que pede à VASP que recue na sua decisão somava na sexta-feira, dia 18, mais de 2.500 assinaturas.

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