O suspeito, que tem antecedentes criminais pela prática de crimes sexuais, vai ser presente ao juiz nesta quarta-feira, para aplicação das medidas de coação tidas por adequadas.

Em conferência de imprensa na manhã desta quarta-feira, dia 30 de agosto, a Polícia Judiciária de Braga abordou a detenção de um homem, de 33 anos, residente no concelho de Guimarães, fortemente indiciado da prática de crimes  de violação ocorridos na cidade de Guimarães, com especial incidência desde o final do ano de 2022.

António Gomes, diretor da PJ de Braga, abordou o caso que envolve crimes de natureza sexual, uns consumados, outros na forma tentada, mas também crimes contra a património, como o roubo de importâncias, objetos e equipamentos, que poderão envolver este indivíduo.

A investigação encetada, motivada pelo “número de situações” e também pelo “alarme social” que gerou, conduziu à identificação do suspeito, que foi abordado e detido na segunda-feira, dia 28. As diligências realizadas pela polícia permitiram recolher elementos de prova, nomeadamente através do recurso à videovigilância e prova testemunhal.

Destas diligências foi possível recolher outros elementos de prova e associar este indivíduo a uma série de casos semelhantes que vinham ocorrendo na zona  de Guimarães.

O invividuo, segundo a PJ, apresentava um “modus operandi com algumas características em comum” e atuava numa zona muito restrita da cidade-berço, tendo como alvo, sobretudo, adolescentes e jovens adultos do sexo feminino.

Após o reconhecimento da zona, dos casais e das vítimas, “eram abordados com violência e, nuns casos, usando armas brancas, noutros casos através da força física”, o homem  subtraía importâncias e dinheiro, e seguidamente praticava atos sexuais de especial relevo”, referiu António Gomes.

A Polícia Judiciária acrescenta haver “vários casos em investigação que permitem indiciar este suspeito”, sem precisar quantos, estando a decorrer o “levantamento das situações” que lhe possam ser imputadas

António Gomes, diretor da PJ de Braga, destacou também que estas investigações são “muito complexas e muito difíceis”, até porque as vitimas, “que passam por um episódio muito traumatizante”, muitas vezes não conseguem “dar elementos concretos sobre o autores”.

No entanto, reforçou a importância da colaboração das pessoas, que é “fundamental para o trabalho da polícia e das forças de segurança”, apelando a que denunciem este tipo de crimes.