Homem em estado grave agredido por vários indivíduos na Urbanização Senhora da Conceição
Segundo as mesmas testemunhas, os agressores são conhecidos, e moradores da mesma Urbanização.
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Ao final da tarde desta terça-feira, dia 13 de setembro, um homem com cerca de 50 anos foi violentamente agredido junto ao bloco 3 da Urbanização Senhora da Conceição, em Guimarães.
Tudo terá começado quando um jovem tentou registar o “Placard” no quiosque que sita naquela Urbanização, junto do Centro de Saúde da Amorosa.
![](https://maisguimaraes.pt/wp-content/uploads/2019/06/Jagunços-bloco-3_joaobastos_CMYK-1024x683.jpg)
“Cumprindo o regulamento”, contou ao Mais Guimarães Carlos Oliveira, proprietário do quiosque, a funcionária, terá solicitado a sua identificação, algo que desagradou ao jovem que, “imediatamente se exaltou” e foi chamar o seu pai. Com a chegada deste, e de outros elementos num automóvel, deu-se uma tentativa de arrombamento do quiosque, cuja porta os proprietários haviam encerrado. Na altura, estava presente a funcionária da loja – sua filha – e, entretanto, também a sua esposa chegou ao estabelecimento.
“Elas estavam em pânico a ligar para a polícia”, conta Carlos Oliveira, acrescentando que “houve um morador que teve a coragem de os tentar chamar à razão, dizendo que o que estavam a fazer não era correto”.
Esse homem com cerca de 50 anos, morador no prédio, ao tentar serenar os ânimos, foi violentamente agredido pelo grupo, “com um martelo e posteriormente também com paus e ferros”, contaram moradores ao Mais Guimarães.
O individuo, com ferimentos graves, sobretudo na área da cabeça, foi assistido no local pelos Bombeiros Voluntários de Guimarães que o transportaram para o Hospital Senhora da Oliveira.
Segundo as mesmas testemunhas, os agressores são conhecidos, e moradores da mesma Urbanização.
A PSP de Guimarães, chamada ao local, tomou conta da ocorrência.
Esta manhã, os moradores, ao Mais Guimarães, mostraram-se revoltados com os acontecimentos, apelando à intervenção das autoridades para que episódios como estes “não se repitam”.
Lamentaram ainda o “sentimento de impunidade” em que dizem viver “alguns indivíduos de etnia cigana, que os leva a praticarem estes atos sem temerem as consequências”.
Carlos Oliveira admite que se criou “um clima bastante difícil de aguentar”, com os novos moradores, algo que “não era normal”. “Era um bairro social tranquilo e agora têm aumentado as rendas, as casas ficam vagas e começam a vir outras pessoas”, que têm sido a origem dos problemas.
O proprietário considera ainda que a atuação da polícia foi tardia, mas diz ter sabido de outra situação em Fermentões na qual foi necessária a atuação das autoridades.
Ainda segundo os relatos, um dos agressores foi visto esta manhã no bairro Senhora da Conceição.
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