I9 com a Diferença apoia 39 utentes do concelho vimaranense

Resultados foram apresentados ontem, dia 04 de julho.

i9

Os utentes abrangidos pela iniciativa podem desenvolver trabalhos na sede do projeto ou nas empresas parceiras. O projeto foi implementado pela CERCIGUI e tem a Câmara Municipal de Guimarães como investidor social.

É numas instalações com gabinete individual terapêutico e de orientação, com uma sala de informática e com uma sala multifunções que o projeto i9 com a Diferença – implementado pela CERCIGUI e com o investimento social da Câmara Municipal de Guimarães na ordem dos 100 mil euros – tem desenvolvido uma solução para uma franja da população que se encontrava, até então, desprotegida por não se enquadrar em nenhuma das atuais respostas sociais.

A iniciativa é dirigida a adultos que não estão integrados no mercado de trabalho seja por inadaptabilidade, doença ou ausência de oportunidades, que não tenham acesso a Centros de Atividade Ocupacionais ou que não estejam a frequentar uma instituição de ensino ou o Centro de Reabilitação e Formação Profissional que apresentem limitações significativas ao nível da atividade e participação. Na sede do projeto, estes utentes desenvolvem atividades e fazem produções de pequenos trabalhos fornecidos por empresas da região. Este lugar é também um espaço de lazer e relaxamento que permite acompanhar individualmente cada um destes adultos.

A apresentação dos resultados decorreu ontem, segunda-feira, no Salão Nobre do Município. E a meta estabelecida de integrar 40 utentes está quase a ser cumprida. Neste momento, o i9 com a Diferença acolhe 39 utentes de várias freguesias do concelho. Patrícia Graça, coordenadora, apresentou o projeto, e Clara Paredes de Castro, diretora da CERCIGUI, apresentou os dados. O evento contou também com a presença de Domingos Bragança, edil municipal, de Paula Oliveira, vereadora com o pelouro da ação social, e de Bruno Faria, presidente da CERCIGUI.

Domingos Bragança, presidente do executivo vimaranense, frisou que Guimarães deve almejar ser “um concelho inclusivo” e que “ninguém fique de fora”, sublinhando a importância de fazer com que “todo o território beneficie destes projetos”. Quanto ao papel ocupado pela Câmara Municipal, o edil vincou que ser um investidor social é função obrigatória e que continuará a acontecer no futuro. No i9 com a Diferença, a Câmara assumiu o papel de investidor social com um apoio total a rondar os 100 mil euros. “A Câmara de Guimarães estará presente em todos os projetos que precisam de um parceiro social”, disse.

A vereadora Paula Oliveira afirmou que esta iniciativa surge porque “alguns destes jovens ficam fechados em casa porque o mercado de trabalho não se adequa às suas necessidades”. O i9 pela Diferença leva os utentes a desenvolver trabalhos internos, na sede do projeto, que vão desde a costura à embalagem, mas também trabalhos externos nas empresas que são parceiras do projeto. Disse ainda que “a inclusão social” está “a ser trabalhada pelo município” através de uma rede de “articulação” da qual fazem parte “a Rede Social, estes projetos e também a integração das empresas”.

Bruno Faria, presidente da CERCIGUI, relevou a importância de ter uma equipa que está empenhada a “desenvolver competências e também ajudar as famílias”. De acordo com a CERCIGUI, a equipa é constituída por cinco pessoas com as funções de coordenadora, psicóloga, terapeuta ocupacional, monitora educadora social e auxiliar da área de animação sociocultural.

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