A abertura da terceira edição do Torneio de Retórica, no dia 11 de dezembro, envolve cerca de 500 alunos, divididos por 20 turmas, da Escola Secundária da Francisco de Holanda. Ao longo de dez debates, serão discutidos temas “atuais, urgentes e decisivos da nossa vida coletiva, nacional e internacional”, pode ler-se em comunicado enviado pela associação.

Já no decorrer de janeiro do próximo ano, iniciam os debates das escolas secundárias das Taipas e Martins Sarmento e da básica com secundário Santos Simões, que vão agregar cerca de mil alunos de 40 turmas.

O presidente da Associação Artística Vimaranense (ASMAV), Francisco Teixeira, explica que o Torneio de Retórica visa o protagonismo dos jovens: “A ideia é que os jovens podem ter a palavra e que não devem ser tratados de forma paternalística. Os jovens devem ser protagonistas e não só figurantes da ação cívica e politica.”

© ASMAV

O dirigente da ASMAV acrescenta que esta prova escolar permite aos alunos das escolas secundárias de Guimarães “confrontarem-se com assuntos complexos da nossa vida quotidiana, obrigando-os a estudar e racionalizar de modo a exprimirem opiniões que sejam suscetíveis de crítica e análise, combatendo o lixo informacional. É uma forma de as escolas colocarem os alunos na posição de protagonistas e não só de consumidores de informação”, terminou.

Adelina Paula Pinto, vice-presidente e vereadora com os pelouros da educação na Câmara Municipal de Guimarães, alerta que “é preciso trabalhar os aspetos da comunicação dos jovens. Assim estão melhor preparados para o mundo que pede necessidade de argumentação e comunicação.”

Além disso, a autarca aponta que “a escola tem de ser um lugar com mais capacidade de discussão. Interessa que os jovens tenham sentido político e de argumentação”, rematou Adelina Paula Pinto.