INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL, A “CANDEIA” QUE PODE LEVAR GUIMARÃES AO FUTURO
Poder público, produtores de conhecimento e empresários: esta é a tríade apontada para fazer com que a inteligência artificial chegue, de vez, aos vários negócios.
Conferência “Inteligência Artificial – Qual impacto no seu negócio” decorreu no CIAJG e contou com a presença do Secretário de Estado Adjunto e da Economia, João Neves.
Poder público, produtores de conhecimento e empresários: esta é a tríade apontada para fazer com que a inteligência artificial chegue, de vez, aos vários negócios, independentemente da sua função. O impacto da inteligência artificial nos negócios foi o tema de conversa da conferência que, ao longo da tarde desta quarta-feira, encheu a blackbox do Centro Internacional das Artes José de Guimarães (CIAJG). A sessão contou com a presença do Secretário de Estado Adjunto e da Economia, João Neves, que sublinhou a necessidade de “aproveitar o conhecimento, conhecer melhor as tendências e encurtar a dimensão da estruturação dos produtos”, ou seja, entre a conceção e a colocação dos mesmos no mercado.
E isso será possível, claro, com “um nível de penetração desta tecnologia aceitável”, como disse Paulo Novais, presidente da Associação Portuguesa para a Inteligência Artificial e docente na Universidade do Minho. A academia minhota, nas palavras de Paulo Novais, é uma “universidade de ponta” que tem vindo a “formar pessoas competentes para aplicar a tecnologia” para, por fim, levá-la às “pequenas e médias empresas”, fortalecendo-se um processo que já integra a chegada da inteligência artificial às grandes empresas e à administração pública. Para Guimarães, a inteligência artificial representa uma “candeia” que a cidade “pode e deve utilizar se se quiser tornar competitiva nesse futuro” a que, segundo Paulo Novais, “todos aspiramos”.
Domingos Bragança, presidente da Câmara de Guimarães, abriu a sessão e salientou as “oportunidades” existentes na região Norte, no Minho e no quadrilátero urbano que integra, para além da cidade vimaranense, Braga, Barcelos e Famalicão. E “se a sociedade é digital”, então os negócios “têm de atender a este processo de transformação digital e desmaterialização”, tendo de, prontamente, providenciar respostas “a esta evolução que hoje há quem diga que é disruptiva”. “Temos de cruzar, de modo premonitório, o que irá acontecer no futuro”, realçou o Edil, frisando ainda que é “preciso intensificar” a transferência do saber dos produtores de conhecimento para as empresas.
Na conferência “Inteligência Artificial – Qual impacto no seu negócio” estiveram ainda presentes Nuno Mangas, do IAPMEI, e Pedro Arezes, da Escola de Engenharia da Universidade do Minho, para além do vereador para a Modernização Administrativa e Qualidade, Sistemas de Informação e Sistemas Inteligentes, Ricardo Costa.
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