Intercâmbio Escolar do Eixo Atlântico: Um projeto “para construir a cidadania europeia”

Iniciativa terá lugar a partir do mês de março do próximo ano. Intercâmbio entre jovens da Galiza e Norte de Portugal.

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Os intercâmbios escolares entre jovens da Galiza e do Norte de Portugal estão de regresso a partir de março. A iniciativa vai permitir que os alunos do 2.º ciclo do ensino básico se desloquem às escolas do país vizinho com a finalidade de promover e dar a conhecer entre os estudantes e professores, o seu município, os municípios integrantes do Eixo Atlântico e o próprio Eixo Atlântico, bem como o seu património cultural, natural e imaterial.

© Eliseu Sampaio / Mais Guimarães

A apresentação desta iniciativa decorreu em conferência de imprensa, realizada esta terça-feira, na Câmara Municipal de Guimarães. Adelina Pinto, presidente do Grupo Temático para a Educação e Cultura do Eixo Atlântico, destacou a importância da iniciativa como “uma oportunidade de aprendizagem” e que possibilita aos jovens “conhecer outras realidades” através de projetos que respondem à definição do perfil do aluno na saída do ensino básico.

“Há uma aprendizagem interna, os alunos conhecem mais Guimarães. Há este olhar para dentro e conhecer melhor para melhor poder explicar”, acrescentou ainda.

Lembrando que este é um projeto que promove a cidadania europeia e “estimula os alunos para desafios que não apenas os curriculares”, Adelina Pinto diz que o município queria que escolas de Guimarães “fossem parte integrante porque são elas que emergem nestes projetos e conseguem passar informação às famílias”.

Na presença de Constança, a vereadora da educação lembrou a importância de “não falar sobre as crianças, mas falar com as crianças, dando-lhes o protagonismo que elas devem ter”. Para a jovem, iniciativas como estas trazem muitas vantagens pois, “para além de poderem conhecer outros alunos e experiências”, também ficam a “conhecer novas culturas” e conseguem “aprender muito melhor línguas novas”.

Esta é uma ideia que Susana Jordão, professora da escola João de Meira, comprova. “Os alunos, para além de uma nova língua, vão ganhar competências de colaboração, de expressão, de pensamento crítico. Os alunos crescem a aprendem”, justificou.

Já o secretário geral do Eixo Atlântico, Xóan Vásquez Mao, apontou que esta iniciativa vai ao encontro da construção da cidadania europeia através dos mais jovens, numa aposta reforçada ao nível da juventude, educação e cultura. “Acreditamos muito neste programa e vamos fazer tudo para envolver mais escolas, mais municípios. Todavia, queremos que corra tudo bem e o importante é a qualidade e não a quantidade”, salientou.

“O Eixo é exatamente o que está aqui”, disse explicando que fazem questão que “o Eixo seja algo da cidania, para a cidadania e pela cidadania” e que este é um projeto “para construir a cidadania europeia”.

Para Xóan Vásquez Mao, “é fulcral uma mocidade que acredite na liberdade, na cidadania e na defesa do ambiente. O Eixo só se consegue através da educação e da cultura. As novas gerações aprenderam a crescer juntas como cidadãos europeus”, destacou.

Este programa pretende sensibilizar os estudantes para a importância de viver num município integrante do Eixo Atlântico e de formar parte da Eurorregião, bem como promover a realização de experiências didáticas que potenciem o uso do município como recurso educativo.

Nesta edição, perto de 400 estudantes de sete cidades da Eurorregião vão disfrutar deste programa. Os municípios participantes são: A Coruña, Braga, Guimarães, Ribeira, Santa Maria da Feira, Santiago de Compostela e Vila Real. Cada grupo será acompanhado por dois professores e um técnico municipal.

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