Isabel Estrada Carvalhais em Guimarães para visita de trabalho institucional

Com vista a trabalhar com proximidade no território, para apurar contactos no âmbito de seu trabalho parlamentar.

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A eurodeputada do distrito de Braga, eleita pelo Partido Socialista, Isabel Estrada Carvalhais, esteve esta sexta-feira, dia 10, numa visita institucional no concelho de Guimarães, com vista a trabalhar com proximidade no território, para apurar contactos no âmbito de seu trabalho parlamentar. O objetivo destes périplos é “perceber o que poderá ser apresentado em termos de melhorias no sentido do empoderamento e capacitação do mundo rural”, referiu a deputada.

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Os trabalhos da visita começaram com uma reunião na Comunidade Intermunicipal (CIM) do Ave com as entidades de desenvolvimento local da designada NUT III Ave: a Sol do Ave e a ProBasto. Seguiu-se uma visita às Hortas Comunitárias, um encontro com Domingos Bragança, presidente da Câmara Municipal de Guimarães, e um almoço de trabalho numa unidade de restauração local.

Tendo assumido um papel interventivo na Comissão da Agricultura e do Desenvolvimento Rural do Parlamento Europeu, além de ser substituta na Comissão de Desenvolvimento Regional,  Isabel Carvalhais referiu que este contacto é determinante para “perceber da parte de quem trabalha no terreno, que dificuldades e novos desafios está a enfrentar o mundo rural”, reforçando mesmo que “todos os relatórios e documentos oficiais da Comissão Europeia apontam para a importância da ação dos agentes locais, pelo que é fundamental que quem está nos territórios se sinta apropriado dos processos de decisão”.

Para a eurodeputada o papel das entidades locais é fulcral para encarar os desafios contemporâneos, destacando o facto de “tanto a Sol do Ave, como a ProBasto – além de outras entidades de desenvolvimento local – têm tido um saldo muito positivo nas suas ações, destacando-se os muitos projetos aprovados nos últimos 30 anos, que têm feito toda a diferença no território”.

Focando com mais pormenor a sua análise, referiu mesmo que “a capacitação do mundo rural passa por implementar projetos, que muitas vezes envolvem mulheres, que no mundo rural são mais afetadas pela vulnerabilidade social e pelo desemprego”.

Isabel Estrada Carvalhais falou ainda da “expectativa de que se continue a ter as condições necessárias, para que estas instituições possam responder aos desafios futuros, contrariando uma tendência dos nossos territórios, que é a desertificação”.

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