Já arrancou a construção da Escola Superior de Hotelaria e Turismo em Guimarães
As obras da Escola Superior de Hotelaria e Turismo já arrancaram, seis anos após a confirmação do projeto. A construção da infraestrutura implica um custo de 15 milhões de euros e conta com prazo até outubro de 2025.
A Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave (IPCA) vai finalmente nascer na Quinta do Costeado e será “um marco significativo para Guimarães e para a afirmação do território como referência na formação em hotelaria e turismo”, afirmou o município.
O projeto implica um investimento de 15.488.862,06 euros, bem como a reabilitação daquele edifício histórico. A construção da Escola Superior de Hotelaria e Turismo tem um prazo de 730 dias, equivalente a dois anos, ou seja, até outubro de 2025.
As obras transformarão a Casa do Costeado, que será o edifício A da escola-hotel, as cavalarias (edifício B) e uma infraestrutura (edifício C), destinada ao hotel. Além disso, será construído um novo edifício para a instalação da Escola Superior de Hotelaria e Turismo do IPCA. Serão instaladas também duas zonas exteriores para cada edifício, de forma a oferecer autonomia entre o hotel e a Escola Superior de Hotelaria e Turismo. O edifício A terá dois acessos. Já o edifício F, referente à instalação da instituição, será acessível pela rotunda do pavilhão Multiusos.
O projeto visa não só preservar o “património histórico, mas também oferecer um ambiente académico em meio a uma beleza simultaneamente natural e urbana única”, acrescentou a Câmara Municipal de Guimarães. As infraestruturas serão inseridas num ambiente urbano, mas também agrícola, permitindo o contacto com a unidade agrícola da veiga de Creixomil.
Escola-hotel do IPCA apresentada em 2017
Recorde-se que o projeto da Escola Superior de Hotelaria e Turismo do IPCA foi aprovado há seis anos por Domingos Bragança, presidente da Câmara Municipal de Guimarães. Além disso, a identidade gráfica também foi apresentada há seis anos, no dia 21 de junho de 2017, pelo Município de Guimarães e pelo IPCA. O edil apontou, na altura, também que o início da execução da obra estava previsto para o final do ano de 2021.
Na reunião do executivo do dia 12 de janeiro deste ano, Hugo Ribeiro, vereador eleito pela coligação “Juntos Por Guimarães” levantou a questão do concurso para a construção da escola-hotel do IPCA “ter ficado deserto”, considerando ser uma “obra determinante para o concelho, dita estruturante”. Hugo Ribeiro disse, ainda, que a Escola Superior de Hotelaria e Turismo foi “muitas vezes utilizada pelo presidente da Câmara como uma obra de referência”, e ainda não tinha saído do papel.
Nessa altura, Domingos Bragança explicou que “o concurso ficou deserto” e que os serviços técnicos e projetistas redefiniriam novo preço base e novo concursos seria lançado. “Vivemos em circunstâncias especiais… Há uns anos apresentavam-se diversos concorrentes e era difícil haver um concurso deserto. Hoje estão sempre a ser redefinidos preços base para a concorrência funcionar”, rematou o autarca.
Recentemente, o inicio da construção sofreu mais um atraso devido a uma providência cautelar relacionada com o concurso, apresentada pela construtora DST, que viu a construção da obra ser atribuída ao consórcio Costeira. Depois de ouvidas as partes, a providência foi levantada e a obra pôde agora, finalmente, iniciar-se.
A escola-hotel do IPCA poderá receber até mil alunos e, cumprindo-se os prazos, entrar em funcionamento pleno no ano letivo 2026/2027.
Em agosto de 2020, Maria José Fernandes, presidente do IPCA, esperava inaugurar as instalações no prazo de dois anos, ou seja, até 2022. “Temos um projeto muito bem desenhado que vai, naturalmente, ser bem acolhido em Guimarães”, disse Maria José Fernandes.
Recorde-se que a Quinta do Costeado, localizada na Cruz de Pedra, em Creixomil, foi adquirida pelo município de Guimarães, em maio de 2018, por um milhão e 100 mil euros.
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