Nesta quarta-feira, 05 de outubro, realizam-se as II Jornadas de Património Cultural Intangível de Guimarães, no Teatro Jordão. O objetivo passa por “mostrar o que representou a conferência de paz e amizade em Zamora entre Afonso Henriques e Afonso VII de Leão, com a presença do Cardeal Guido de Vico, representante do Papa, para a independência de Portugal“.

Está prevista a presença de uma representação da cidade de Zamora, com quem se pretende “estabelecer, manter e aprofundar uma relação de amizade e cooperação centrada na figura de Afonso Henriques e na Fundação de Portugal”, explica o município em comunicado.

Numa organização da Grã Ordem Afonsina, com o apoio do Município de Guimarães, o programa contempla três temas: “Datas que fizeram Portugal: Memória e Esquecimento”, por Maria do Rosário Ferreira (Faculdade de Letras da Universidade do Minho); “Guimarães em el Proyecto de la Ruta del Patrimonio de La Humanidad em el Valle Del Duero”, pelo Secretário Geral Fundação Rei Afonso Henriques (Zamora), José Luís González Prada; e “A Primeira Tarde dos 900 Anos de Portugal”, por José Ribeiro e Castro (Presidente da Sociedade Histórica da Independência de Portugal).

Florentino Cardoso, presidente da Grã Ordem Afonsina, escreve que os vimaranenses se orgulham de dizer, “há mais de um século e sem qualquer oposição, que a cidade de Guimarães foi o lugar do nascimento de Portugal. Porém, devido às divergências de opinião entre os historiadores e à falta de vontade política dos nossos governantes, o dia oficial do seu nascimento permanece no limbo. Há até quem diga que Portugal não nasceu num dia certo e determinado, mas que se formou no período de tempo balizado pela batalha de S. Mamede e a Bula Manifestis Probatum”.