José Luís Fernandes, sócio n.º 1: “Até o meu coração falhar”

Numa cerimónia singela, que tocou de forma especial todos os presentes, foi possível ver o brilho nos olhos dos associados homenageados. José Luís Xavier Fernandes, Jaime Pereira da Cunha, Fernando Pinto Cancela Gusmão, José Joaquim Silva Guimarães, Armando Martins Ribeiro da Silva e Armando Humberto Gomes Alves, todos já com mais de 75 anos de filiação, foram presenteados com os novos cartões e receberam elogios e aplausos de todos.

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A viver um momento que os fez “renascer”, como disse José Luís Fernandes, o apelo foi um: “sejam sócios desde que nascem e apoiem sempre. Que eu seja um exemplo”.

“Este é um dos momentos mais felizes da minha vida. Este cartão não vai para a minha caixa de recordações, vai ficar no meu coração. Vai lá ficar até o meu coração falhar”, partilhou o sócio n.º 1. “O que fiz pelo Vitória foi aquilo que quis fazer, que eu gostei de fazer com muita alegria e muito gosto. As coisas simples são aquelas que têm mais interesse”, acrescentou.

Bruno Varela, capitão da equipa principal, e que esteve presente na tarde quinta-feira, “foi um orgulho” poder ali estar. O guarda redes acredita que “ouvir estas palavras motiva e acresce mais responsabilidade” àquela que é a sua função. “Cada vez mais nos damos conta daquilo que é o Vitória e aquilo que são os vitorianos. É gratificante ouvir estas palavras de sócios há tantos anos e dá-nos mais vontade de dar o nosso melhor por um clube tão especial”, disse esperançoso de que “possa haver mais momentos como estes porque nunca é demais”.

Para Belmiro Pinto dos Santos, presidente da Assembleia Geral do Vitória, foi “uma felicidade enorme e uma honra participar nesta homenagem aos associados com mais de 75 anos”. Estas pessoas, descreve, “além de terem mantido esta fidelidade, demonstram um prazer enorme ao receberem estes cartões, quase como um prémio. Estes momentos ficarão no coração de todos. Isto é o Vitória”.

Histórias que ali se ouviram e palavras que “fazem com que tudo valha a pena”. Foi assim que António Miguel Cardoso, presidente do clube definiu a cerimónia. “São momentos simples mas profundos que considero muito bonitos, onde há sensibilidade e responsabilidade à mistura. Esta foi uma forma de os homenagear por tanta dedicação”, afirmou.

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