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José Luís Ribeiro: “Os vimaranenses estão adormecidos”

Conhecido pelo seu sentido crítico, como alguém que não abdica de dar a sua opinião, José Luís Ribeiro é o ilustre vimaranense que entrevistado pela revista Mais Guimarães.

Eliseu Sampaio/Mais Guimarães

Nasceu em 1970, ultrapassando a barreira dos 50 anos, é casado,  pai de dois filhos, vimaranense, vitoriano e nicolino.

No seu extenso percurso, merece destaque, para além da vertente académica, que continua a evoluir, a participação cívica em diferentes associações e instituições vimaranenses ou de âmbito nacional.

Quem é José Luis Ribeiro?

Sou um cidadão como outro qualquer, nasci em Guimarães, vivo em Guimarães, adoro Guimarães, sou crítico de Guimarães também, mas defendo-a sempre que saio das fronteiras do concelho. Sou o que sou, mas não sou nem mais nem menos que os outros, sou um cidadão absolutamente normal.

Mas uma pessoa muito interessada pelas coisas de Guimarães?

Sim. Mas isso é uma coisa que eu fui herdando da minha família, quer do lado do meu pai, quer do lado da minha mãe, que sempre foram tendo uma participação cívica em diversos movimentos e na defesa de muitas causas. Eu também segui um bocado esse caminho e fui-me dedicando aos projetos, quer na área desportiva, quer na área cultural e outras. E desde que sinta alguma motivação e algum interesse para Guimarães, tento fazê-lo.

As pessoas que te conhecem, reconhecem o teu sentido crítico. A crítica é importante para a evolução das coisas?

Eu não acho que é importante, acho que é fundamental! E acho mais, falta-nos alguma cultura democrática para conseguirmos compreender e para ouvir a opinião que é contrária à nossa. As pessoas dizem que vivemos em democracia, e vivemos sim senhor, felizmente, mas depois muitas delas têm dificuldade em compreender o que essa democracia implica. E às vezes é uma coisa muito simples como ouvir as opiniões dos outros. As pessoas ficam demasiado estancadas nas suas posições e têm dificuldade em ouvir a argumentação e os pontos de vista dos outros. Mas é da discussão e da partilha que nasce a luz, e que nos sentimos valorizados. É assim que as coisas evoluem, havendo esta comunhão e esta partilha, esta discussão e o debate de todos os temas sobre aquilo que nos rodeia.

© Leonardo Pereira/ Mais Guimarães

“ACHO QUE A POLITICA PARTIDÁRIA SE SOBREPÕE MUITAS VEZES ÀQUILO QUE É O INTERESSE DO CONCELHO”

Como é que vês a situação política em Guimarães?

Eu vejo sempre com alguma preocupação, porque acho que a política partidária se sobrepõe muitas vezes àquilo que é o interesse do concelho. A perceção que eu tenho é que falta a Guimarães estratégia, e quase que seria necessária uma espécie de junta de salvação municipal. Aqui o termo salvação não se aplica no sentido que tinha no passado, é no sentido de que nos falta uma união de esforços para que se ponha sempre em primeiro lugar os interesses de Guimarães e dos vimaranenses. O que me parece é que a maior parte das vezes, o que está a sobrepor se a isto tudo são os interesses partidários e isso obviamente entristece-me, porque pelo meu ponto de vista, impede que Guimarães evolua e se desenvolva ainda mais .

O facto de Guimarães estar a ser governado há 34 anos pelo Partido Socialista, é o fator que tem levado a este estado de coisas?

Em qualquer instituição, eu entendo que, se as pessoas permanecem ali muito tempo, acabam por se tornar um problema das instituições e não contribuir para que elas evoluam.

Mas em Guimarães houve mudança de algumas personalidades na liderança do Partido Socialista, e da Câmara Municipal…

Mas alguns dos protagonistas mantiveram-se, e algumas das estratégias políticas também. E eu não estou a falar de ninguém em particular, porque no geral, seja onde for, nas associações, seja no poder político, permanecer durante muito tempo nos mesmos cargos não é benéfico.

Politicamente, és mais alinhado à direita?

Eu sou mais alinhado à direita, sempre fui, mas isto também não significa que eu concorde com tudo que vem da direita e que sou contra tudo o que se defende à esquerda.

© Eliseu Sampaio/ Mais Guimarães

O que é que falta à direita, ou aos partidos mais à direita do Partido Socialista em Guimarães para conseguirem ganhar eleições aqui?

Eu acho que falta projeto, sem projeto não se vai convencer os vimaranenses que se deve mudar para o lado que seja. E acho que falta pensar. Na minha opinião, e não quero ofender ninguém com isto, é preciso parar para pensar em Guimarães e definir um rumo para o que se quer no futuro.

Faltam dois anos para as eleições autárquicas, a direita ou a oposição em Guimarães estará a tempo de preparar um plano que lhes permita ganhar?

Eu acho que se está sempre a tempo, com um projeto e com pessoas credíveis. É possível se conseguirem convencer as pessoas de que esse projeto e essas pessoas são credíveis e que podem ser uma mais valia, seja de direita, seja de centro, ou sejam de esquerda.

Quem é que gostavas de ver na Câmara Municipal ?

Não tenho nenhuma preferência em particular. Tenho mais ou menos simpatia por algumas pessoas, reconheço o mérito até de algumas pessoas da esquerda, como é óbvio, porque isto é uma democracia. Guimarães precisava, e não quero com isto criticar aqueles que se estão a perfilar como potenciais candidatos, acho que Guimarães precisava de um bom relações públicas a liderar o município e rodeado de bons técnicos em todas as áreas, para reposicionar e para voltar a pôr Guimarães no mapa, que é aquilo que está a faltar neste momento.

E o surgimento de uma candidatura independente a estas próximas eleições?

Qualquer solução que seja benéfica para o concelho é de admitir, seja independente ou seja de que partido for, não tenho qualquer reserva relativamente a isso.

O que está bem em Guimarães e o que não está?

O centro histórico está bem, a Capital Europeia da Cultura esteve bem até um determinado ponto…

© Eliseu Sampaio/ Mais Guimarães

“GUIMARÃES VIVE MUITO A REBOQUE DOS TÍTULOS QUE VAI CONQUISTANDO AO LONGO DOS TEMPOS”

Guimarães vive ainda a reboque dessa Capital Europeia da Cultura, ou já não?

Guimarães vive muito a reboque dos títulos que vai conquistando ao longo dos tempos. É o Aqui nasceu Portugal, é a Capital Europeia da Cultura, é a Cidade Europeia do Desporto, agora a Capital Verde, que são projetos interessantes, mas eu acho que nós temos de ir para além disto, não podemos ficar agarrados só a estas distinções ou a estes títulos e projetos. Guimarães é muito mais para além disto.

Mais alguma coisa que esteja bem que queiras destacar?

Há várias coisas, o que está bem, está bem. Mas o que me preocupa é o que está menos bem.

O que é que não está bem em Guimarães que urge reparar?

Há várias coisas, há o trânsito, há o emprego, há a incapacidade que eu acho que nós temos revelado em conseguir atrair investimento e do ponto de vista turístico, acho que também devemos fazer muito mais. É sempre possível fazer mais, haja vontade e haja estratégia.

Em relação à mobilidade, tem sido apontado como um dos grandes problemas em Guimarães?

Sim, porque ainda não foram encontradas as soluções. E mesmo a questão das ecovias, que eu acho que são muito importantes, não me parece que estejam a favorecer a mobilidade. Estão a favorecer a atividade desportiva de recreação, que é um setor importante, agora em termos de mobilidade não creio que esteja a favorecer.

E como estão os vimaranenses?

Os vimaranenses estão adormecidos. Consigo ver os vimaranenses mobilizados por causas que são muito válidas, a que me associo por vezes, mas depois vejo a maioria dos vimaranenses completamente adormecidos em relação a tudo que se passa em Guimarães, e acho que poderiam dar um contributo maior.

É o bairrismo seletivo?

O problema é que às vezes o nosso bairrismo torna-se um bocado doentio. Esta coisa de que Aqui nasceu Portugal, somos únicos, como se diz no futebol, também traz alguma cegueira em relação a outras matérias, e nós temos que fazer algo mais. Nós somos únicos! E atenção, nós somos únicos e Aqui nasceu Portugal. A questão não é essa, o que eu acho é que não devemos ficar só presos a isto, devemos pensar e definir estratégias para o futuro e fazer mais.

És um vitoriano, como é sabido, mas procuras chamar a atenção de outras modalidades…

Eu acho que nós vitorianos somos capazes do melhor e do pior. Muitas vezes perdemos a racionalidade, perdemos o discernimento, e às vezes defendemos coisas e sabemos que não temos razão. É esta ligação que nos distingue em relação a outros clubes, e tem coisas boas e tem coisas más, mas isso é como tudo, faz parte.

“O FUTEBOL QUER FAZER UMA OPA ÀS MODALIDADES TODAS”

© Eliseu Sampaio/ Mais Guimarães

Relativamente ao desporto, como está a prática desportiva em Guimarães?

O desporto não creio que esteja bem, e vive vários problemas. Por um lado temos uma tendência para o futebol, e eu não tenho nada contra o futebol, sou adepto do futebol. O futebol quer fazer uma OPA às modalidades todas, porque tem meios para isso, e os próprios governantes também o incentivam. Esta coisa a que eu chamo de “tonta“ que fizeram com a seleção feminina, e eu acho que é importante a participacão da seleção feminina de futebol do estrangeiro, de ter sido recebida pelo presidente da República e ter tido caças F16 a escoltar o avião quando regressaram a Portugal, é um exemplo.

E depois temos outras modalidades, atletas que do nada fazem muito e que não tem este reconhecimento, e isto faz com que a distância entre o futebol e as outras modalidades seja aumentada, porque claramente o futebol é beneficiado. E é beneficiado em tudo, pela televisão pública, pelos governantes, e depois pelo poder financeiro.

Depois temos outra questão que é a do financiamento. É preciso que as pessoas tenham noção ou que não se esqueçam que a maior parte do desporto amador, e o desporto na formação, é sustentado pelas famílias.

A determinada altura da tua vida enveredaste pelo ciclismo, tornaste-te um dirigente destacado no ciclismo em Portugal.

Ser destacado não é uma palavra minha. Mas fui para dirigente, ajudo lá, desempenho um cargo mas não me agarro aos cargos. Ou as pessoas estão nas coisas para tentar fazer alguma coisa, e às vezes consegue-se e outras vezes não e são mal sucedidas, também é bom reconhecê-lo, ou então não vale a pena. Se estiverem só pelo titulo, é melhor ficarem em casa.

Como é que vês o ciclismo em Portugal?

Vejo com alguns problemas também muito graves e sérios. Eu acho que o problema desta modalidade foi querer esconder um problema que estava à vista de todos, que era precisamente o doping, que é uma questão de credibilidade.

© Eliseu Sampaio/ Mais Guimarães

E de que forma é que isto se pode combater ou resolver?

No início de 2009, eu ainda estava aqui na Associação de Ciclismo do Minho, e lançamos um projeto em que sugerimos um conjunto de medidas. Já se foi evoluindo no sentido da aplicação de algumas, mas eu acho que há uma que ainda falta, que é responsabilizar individualmente os prevaricadores. Alguém prevaricou, vai ter de indemnizar a modalidade pelos danos causados. No dia que isto começar a tocar no bolso das pessoas, dos prevaricadores, provavelmente as coisas mudarão.

No associativismo, continuas ligado a várias associações. O associativismo está em crise?

Está por duas ou três razões. Uma delas é que o associativismo não teve a capacidade de se adaptar aos novos tempos. Depois não há incentivos nem há valorização dos dirigentes voluntários, cujo contributo para a sociedade é imenso. E depois, porque as pessoas hoje em dia dificilmente se predispõem a trabalhar gratuitamente para causas comuns.

Se for para algo em que tenham interesse individual muito claro e muito objetivo, as pessoas até podem participar, quando é para lutar para coisas gerais e comuns as pessoas têm alguma dificuldade.

A valorização e o incentivo aos dirigentes é uma matéria que deve ser resolvida, e que é relativamente urgente, até a nível municipal. Eu cheguei a sugerir que houvesse um regulamento de incentivos a nível municipal, idêntico ao que acontece para outras áreas, seja para bombeiros, seja para quem for, uma forma de incentivar o dirigente e valorizá-lo.

Por outro lado, o associativismo, não digo que tenha sido municipalizado porque não foi, mas noto que em muitos setores as pessoas se retraem, se auto-censuram no seu processo reivindicativo porque têm medo da retaliação.

Essa indisponibilidade das pessoas para a coisa comum tem sido aproveitada pelo poder para se disseminar pelo território?

Eliseu, o Pedro Paixão tem um livro que se chama “Viver todos os dias cansa“, e as pessoas já têm problemas que cheguem, não precisam que lhes tragam mais. Para quê comprar uma guerra ou reivindicar mais junto de uma entidade que tem muito mais poder e tem um poder de decidir legítimo. Elas não querem. Provavelmente uma forma de contornar esta dificuldade seria a criação de uma coisa que eu acho muito difícil de acontecer em Guimarães, que era haver quase que uma federação, uma confederação de associações que pudesse ser a voz.

© Eliseu Sampaio / Mais Guimarães

Algo que envolvesse todas as associações do concelho ao nível da programação, do acesso a apoios…

Questão prática: Numa coletividade, seja ela qual for, alguém tem razão de queixa, seja do município seja do IPDJ, não estou a dizer
nenhuma entidade em particular, sozinha vai ter dificuldade em fazer valer o seu ponto de vista e as suas reividicações. Mas se o problema for comum a muitas mais entidades, se elas se unirem para conseguirem o seu objetivo, é muito mais fácil. Provavelmente através dessa confederação associativa seria muito mais fácil e esbatia-se aquela dificuldade das pessoas se retraírem por terem medo de retaliação.

Por outro lado, eu também defendo que o município deveria ter um gabinete de apoio ao associativismo, porque os dirigentes têm limitações de tempo ou de recursos. Podem ter limitações de competências para, por exemplo, desenvolverem candidaturas para fazerem projetos.

A questão é que se entrou, nos últimos tempos, numa subsídio-dependência e a Câmara não tem culpa nenhuma. As associações colocam-se na posição do “eu quero que o município me dê dinheiro senão não faço”, e não me parece um posicionamento correto. O município deve dar ferramentas para que as coletividades consigam desenvolver os seus projetos, não tem que os financiar na totalidade, e com este gabinete de apoio ou esta estrutura de apoio, as coisas poderiam funcionar muito melhor.

“HOJE TEMOS MECANISMOS DE CENSURA E DE AUTO CENSURA QUE SE CALHAR SÃO PIORES QUE AQUELES QUE TÍNHAMOS NO PASSADO”

Outra das tuas paixões é o jornalismo. Como é que está o jornalismo em Guimarães, em Portugal e no mundo?

O jornalismo tem passado por fases muito complicadas e esta é uma delas. Eu diria que já existe pouco jornalismo, infelizmente, isto se comparado com umas décadas atrás. No tempo do Estado Novo, tínhamos a censura que determinava o que é que podia e o que não podia ser publicado, e hoje temos mecanismos de censura e de auto censura que se calhar são piores que aqueles que tínhamos no passado. Até o jornalismo e os jornalistas conseguirem resolver este problema, acho que vai passar por algumas dificuldades.

© Eliseu Sampaio / Mais Guimarães

Poderá a solução estar ligada a outra forma de financiamento da comunicação social?

Tem a ver também com financiamento. Tivemos num passado recente políticos a pedir que os jornalistas fossem despedidos porque tinham feito ou iam fazer notícias que não lhes eram favoráveis. Na altura da censura, o lápis azul ia lá e as pessoas sabiam se passava ou se não passava, agora temos aqui formas de censura encapotadas. Dei esse exemplo mas há muitos mais

Depois há também a precariedade do emprego, que é outro dos problemas. O jornalista, que já tem problemas no dia a dia, como eu dizia relativamente aos dirigentes, para que é que vai comprar mais problemas, acomodam-se.

E acomodar no jornalismo é um problema para a democracia…

Acomodar é morrer!

E que impacto é que isso pode ter na democracia?

Um impacto brutal, sem comunicação social boa, é difícil manter uma democracia.

Como é que está o país?

Gostava que as coisas estivessem muito melhores em todos os setores, seja na saúde, na educação, no ensino, eu quero sempre mais. Acho que temos que pôr sempre a fasquia para cima, temos que ser ambiciosos, não uma ambição descontrolada mas eu acho que o objetivo tem que ser sempre para cima.

© Leonardo Pereira/ Mais Guimarães

O que é que gostavas de ver acontecer nos próximos tempos em Portugal?

Gostava que se vivesse melhor. As pessoas estão a atravessar dificuldades, não gostava que se agravassem, mas tenho receio que isso venha a acontecer. O que eu gostava é que estivéssemos todos bem e fossemos todos felizes, mas sei que é um objetivo utópico.

E Guimarães está no topo dos municípios onde mais cresceu o desemprego no último ano.

Não sei se o desemprego não é muito maior do que está aí retratado. Guimarães tem revelado incapacidade de atrair investimento, uma empresa que se queira instalar em Guimarães vai fazê-lo onde? Tenho vários exemplos de amigos que querem ampliar as suas instalações, querem crescer na sua atividade e não têm para onde, e muitas das vezes têm que optar por outros concelhos. Só estão cá porque são de cá, porque nasceram aqui.

Guimarães ainda não se constituiu como um pólo capaz de atrair investimento e criar emprego, criar riqueza, este é um problema que já vem sendo falado há algum tempo. Há quem diga que há soluções, há quem diga que não há, e andam a discutir isto mas as empresas não vêm para cá, E se calhar vão discutir muito mais tempo e as empresas continuarão a não vir, mas eles continuarão a discutir, contentes, mas não há soluções. É isso que eu acho preocupante.

Zé Luís Ribeiro, o que é que vai fazer nos próximos tempos?

Além de estar com a família e de me dedicar às coisas que gosto, estou a desenvolver alguns projetos na área da comunicação, voltei a estudar também, quero ver esses projetos concluídos nos próximos dois a três anos, e o futuro só a Deus pertence.

José Luís Ribeiro

Foi presidente da Associação de Ciclismo do Minho (de 17 de janeiro de 2009 a 7 de novembro de 2020) é vice-presidente da Federação Portuguesa de Ciclismo e foi eleito, no dia 6 de março de 2021, delegado votante ao Congresso da União Ciclista Internacional (UCI) em representação do continente europeu, obtendo 38 dos 48 votos possíveis das federações europeias filiadas na UEC.

Esteve no processo de criação da Escola de Ciclismo do Círculo de Arte e Recreio (1991) e foi o mentor e líder do movimento reivindicativo que conduziu ao fim da discriminação das modalidades praticadas na via pública no acesso aos apoios do estado em termos de policiamento.

Presidente Honorário da Associação de Ciclismo do Minho e distinguido com o Troféu Desportivo “O Minhoto” na categoria “Dirigente Desportivo” (19 de março de 2018), José Luís Ribeiro têm empreendido diversas iniciativas visando alterações legislativas tendentes ao reconhecimento, valorização e promoção da função social dos dirigentes desportivos voluntários, homologação de eventos desportivos, entre outras temáticas.

É autor do “Jogo Limpo – Manifesto pela ética desportiva”, um compromisso público em defesa da ética desportiva e contra o doping lançado 23 de outubro de 2009 e subscrito por mais de um milhar de agentes desportivos, individualidades e representantes de instituições.

Liderou a organização da Convenção de Jornalistas – Guimarães 99, participou no processo legislativo tendente à alteração do Estatuto do Jornalista e suscitou junto da Alta Autoridade para a Comunicação Social a questão de a “eventualidade da faturação detalhada da Portugal Telecom constituir violação do princípio do sigilo profissional dos jornalistas”.

© Eliseu Sampaio/ Mais Guimarães

Foi presidente da direção da Associação Gabinete de Imprensa – Instituição de Utilidade Pública que agrupa
Jornalistas e Colaboradores da Comunicação Social, e atualmente é Presidente da Assembleia-Geral. Colaborou e/ou colabora com jornais como O Independente, o Jornal O Conquistador, Tempo de Jogo, Reflexo, Correio do Minho, Revista V, Rádio Santiago / Jornal “O Comércio de Guimarães” e a iniciou a sua “aventura na comunicação, na Rádio Guimarães, entre 1986 a 1988.

É também sócio fundador da ARCO – Associação Regional de Consumidores do Vale do Ave, e também fundador e presidente da Assembleia Geral da Tertúlia Nicolina. Desempenhou e/ou desempenha funções relevantes noutras instituições vimaranenses.

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