JULGAMENTO DO VITÓRIA SUSPENSO APÓS RECURSO PARA O SUPREMO TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Suspensão teve origem num recurso de Armando Marques, que alega que a acusação vai contra a jurisprudência de um acórdão de 2008.

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O julgamento da acusação de abuso de confiança fiscal ao Vitória e aos membros da direção em exercício a 30 de abril de 2012 foi suspenso, após o vice-presidente Armando Marques ter recorrido para o Supremo Tribunal de Justiça. Desconhece-se ainda se o julgamento vai arrancar e em que data.O julgamento do Vitória e da direção em vigor a 30 de abril de 2012, formado por Júlio Mendes, Luís Cirilo, Armando Marques, Hugo Freitas e Francisco Príncipe, – os seis arguidos na acusação, publicada pela Procuradoria-Geral Distrital do Porto, a 11 de julho, que indica que o clube se apropriou de 219 mil euros de IRS, quando pagou os salários referentes a dezembro de 2011 – está suspenso.

A decisão foi tomada na sequência do recurso de Armando Marques ao Supremo Tribunal de Justiça, que alega que a decisão tomada vai contra a jurisprudência (conjunto de interpretação das leis e das decisões tomadas em casos anteriores) de um acórdão de um processo de 2008.

O julgamento fica assim adiado para outra data, se o recurso for considerado improcedente pelo Supremo, ou então há as hipóteses de se “desenrolar” noutros termos ou até de não se realizar, caso “tenha provimento”.

O presidente vitoriano, Júlio Mendes, disse, à margem da sessão, que o caso é um “mal-entendido”, porque caso as Finanças, na primeira reunião que teve com o clube, logo após a direção por si liderada ter tomado posse, tivessem dito que “era preciso pagar mais” além do que foi acordado, o clube teria “pago”.

“Eu próprio fiz questão de regularizar tudo o que nos disseram para ser regularizado. Isso é outro facto que nos surpreende, que nos espanta: depois de termos pedido à repartição de Finanças que nos dissesse tudo o que havia para pagar, para as contas ficarem em dia, vêm depois dizer que há um valor de dezembro que deveria ter sido pago, mas ninguém nos disse nada”, explicou o dirigente.

 

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